
A Moura Dubeux (MDNE3) registrou lucro líquido recorde de R$ 120 milhões, uma alta de 60,6% em comparação com o mesmo período no ano de 2024. A margem líquida da incorporadora foi de 18,1% e o retorno sobre o patrimônio líquido médio atingiu 21%, o maior da história da companhia.
Líder no mercado imobiliário nordestino, o bom desempenho foi impulsionado pelo avanço operacional. Os lançamentos somaram R$ 1,86 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), salto de 192,4% na base anual, com destaque para o Lucena Plaza, em Recife (PE), e o Mansão Seara, em Fortaleza (CE). As vendas e adesões líquidas doram R$ 1,19 bilhão, um crescimento de 142,5% ante o mesmo período no ano passado.
De acordo com informações do portal Money Times, a receita líquida totalizou avançou 66,9%, a R$ 665 milhões. O resultado foi beneficiado pelo avanço físico das obras e pela monetização do Fee de Comercialização de Terrenos no modelo de condomínio. O lucro bruto somou R$ 221 milhões, com margem de 33,3%.
A Moura Dubeux encerrou segundo trimestre com um landbank de 53 terrenos, o equivalente a R$ 9,5 bilhões em VGV (Valor Geral de Vendas) Bruto potencial, redução de R$ 100 milhões frente ao trimestre anterior e aumento de R$ 200 milhões na comparação anual. Cerca de 70% desse banco de terrenos foi adquirido via permuta, estratégia que preserva caixa e mantém flexibilidade para investir de forma seletiva.
Contabilizava 61 empreendimentos em andamento, sendo 39 no modelo de condomínio e 22 no de incorporação, somando mais de 13 mil unidades e R$ 8,9 bilhões em VGV Bruto.
A dívida líquida da incorporadora encerrou o trimestre em R$ 182, o que corresponde a 10,7% do patrimônio líquido, mantendo baixa alavancagem e flexibilidade financeira para novos investimentos.
De acordo com Diego Villar, CEO da companhia, a Moura entra no segundo semestre com um pipeline robusto e o foco em manter margens, preservar caixa e remunerar os acionistas.
“Assim como no esporte, sabemos que manter-se no topo exige mais do que vencer: é preciso transformar desempenho em consistência e consistência em legado”, destacou Villar aos investidores.