X (antigo Twitter)

Musk processa grupo de anunciantes por boicote que custou bilhões 

“Para simplificar, as pessoas são prejudicadas quando o mercado de ideias é minado e alguns pontos de vista não são financiados", disse CEO do X

Elon Musk
Elon Musk / Foto: Divulgação

A X (antigo Twitter), do bilionário Elon Musk, entrou com um processo acusando a Global Alliance for Responsible Media, um grupo que representa grandes anunciantes, de violar leis antitruste por um boicote publicitário que gerou um custo de bilhões de dólares à empresa.

O processo, apresentado nesta terça-feira (6) em um tribunal federal no Texas, alega que o grupo da indústria coordenou um boicote à plataforma de Musk por parte dos anunciantes sob o pretexto de preocupação sobre se o X aderiria a certos padrões de segurança de marca.

“Para simplificar, as pessoas são prejudicadas quando o mercado de ideias é minado e alguns pontos de vista não são financiados em detrimento de outros como parte de um boicote ilegal”, disse a CEO da X, Linda Yaccarino, de acordo com o “InfoMoney”.

“Esse comportamento é uma mancha em uma grande indústria e não pode continuar”, acrescentou.

Os mais de 100 membros da GARM contam com anunciantes como Procter & Gamble e Unilever, além de plataformas como YouTube, Meta (M1TA34) e TikTok.

Musk processa criador do Chat GPT por ‘priorizar lucro’

O bilionário fundador da Tesla (TSLA34) e proprietário do X (antigo Twitter), Elon Musk, processou novamente Sam Altman e Greg Brockman, os cofundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT.

Musk também cofundou a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, mas saiu da organização em meados de 2018. O processo é baseado na alegação de que ele foi enganado ao pensar que a empresa com a qual estava colaborando era sem fins lucrativos e não priorizava o lucro.

Quando a OpenAI foi fundada, em 2015, a companhia tinha o objetivo de ser uma organização sem fins lucrativos e com foco na “segurança e abertura para o benefício da humanidade”.

Contudo, essa visão mudou ao longo do tempo. Essa alteração ficou bem perceptível com a aquisição de uma fatia societária por US$ 13 bilhões pela Microsoft (MSFT34).

O ponto é que, de fato, existem “duas OpenAI”: a criada em 2015, que realmente segue como uma fundação sem fins lucrativos, e uma segunda, criada em 2019 e que possui fins lucrativos limitados. A primeira detém o controle societário da segunda.