Foto: Natura/Divulgação
Foto: Natura/Divulgação

A Natura (NATU3) registrou prejuízo recorrente de R$ 119 milhões no terceiro trimestre de 2025. Prejuízo se deve às pressões sobre receita e rentabilidade, aliadas ao aumento das despesas financeiras líquidas disse a empresa. Informações da Reuters, via Infomoney.

Segundo o balanço divulgado nesta segunda-feira (10), o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) recorrente foi de R$ 577 milhões, o que representa uma queda de 33,7% na comparação com o mesmo período em 2024.

A receita líquida atingiu R$ 5,2 bilhões no período entre julho e setembro, um recuo de 3,8% na base anual sob câmbio constante e queda de 13,1% em reais, “como resultado da desaceleração no Brasil e dos desafios na integração das operações da Argentina e do México”, disse a companhia no relatório.

No pregão desta segunda-feira, a empresa ficou entre as maiores perdas do Ibovespa, fechando o dia com recuo de 1,60%, a R$ 9,20.

Natura (NATU3) conclui venda da Avon na América Central

A Natura (NATU3) concluiu nesta quinta-feira (2) a venda de sua participação nos negócios da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana (Avon CARD) para o Grupo PDC, companhia de bens de consumo com presença na América Central e no Peru.

O valor nominal da operação foi de apenas US$ 1, acrescido de um pagamento de US$ 22 milhões referentes a um recebível da Avon Guatemala à subsidiária integral da empresa no México, informou o grupo brasileiro de cosméticos.

Segundo a empresa, a transação “apoiará o esforço da Natura para otimizar suas operações e simplificar seus negócios, além de posicioná-la para continuar focada na integração da Natura e da Avon na América Latina”.

Relembre: Natura (NATU3) lucra R$ 195 mi no segundo trimestre

A Natura (NATU3) apresentou na noite desta segunda-feira (11) um lucro líquido consolidado de R$ 195 milhões no segundo trimestre. Resultado reverte o prejuízo de R$ 859 milhões registrado em 2024.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da empresa ficou em R$ 795,6 milhões, alta de 4,5% ante ao Ebitda recorrente do segundo trimestre de 2024.

Os dados refletem a reclassificação da Avon International e da Avon América Central e República Dominicana como ativos mantidos para venda, sendo que, no ano passado, ambas foram contabilizadas como operações descontinuadas, disse a Reuters, via InfoMoney.