Nike vai demitir mais de 700 funcionários nos EUA

A Nike anunciou que vai demitir cerca de 740 funcionários do seu escritório em Beaverton, em Oregon, nos EUA. As demissões ocorrerão até 28 de junho e as funções deixarão de existir definitivamente, acrescentou a empresa.

O objetivo da redução de custos da gigante de artigos esportivos é reduzir sua força de trabalho total em cerca de 1.600 empregos, ou 2% de sua força de trabalho total, em meio à desaceleração no mercado de vestuário esportivo.

Nike reporta vendas estáveis e alta na América do Norte e China

A Nike reportou, através de relatório divulgado na quinta-feira (21), vendas estáveis no trimestre encerrado em 29 de fevereiro. A gigante de artigos esportivos também anunciou crescimento nas vendas na América do Norte e China.

A empresa disse ainda que as vendas diretas ao consumidor permaneceram estáveis, enquanto as realizadas através do digital diminuíram no trimestre.

Com o resultado, a Nike compensa o enfraquecimento do mercado europeu e da marca Converse.

As vendas no trimestre fiscal foram de US$ 12,43 bilhões, em comparação com a estimativa dos analistas de US$ 12,28 bilhões. As margens de lucro bruto aumentaram, ajudadas por preços mais elevados e custos mais baixos de frete marítimo.

Perto das 17h (horário de Brasília) nesta sexta-feira (22), as ações da Nike cediam 6,35%, cotadas a R$ 47,20.

Adidas tem prejuízo de €58 mi após romper com Kanye West

A Adidas anunciou o seu primeiro prejuízo desde 1992, de €58 milhões. A empresa de artigos esportivos afirmou, porém, que seu conselho proporá um dividendo inalterado de €0,70 euros ($0,7650) por ação.

A perda líquida anual foi puxada pelo fim da parceria de nove anos com o rapper norte-americano Ye, antes conhecido como Kanye West, em outubro de 2022 e, consequentemente, pela suspensão das vendas da linha de tênis Yeezy.

A colaboração foi encerrada após Ye elogiar Adolf Hitler e aparecer publicamente vestido com uma camisa com os dizeres White Lives Matter (Vidas Brancas Importam).