Quadro interno

Nissan nomeia novo CEO com missão de salvar a empresa

A Nissan tem tropeçado desde a destituição de Carlos Ghosn, empresário que salvou a montadora de seu fechamento em 1999

Fonte: depositphots.com/wdnet
Fonte: depositphots.com/wdnet

A Nissan anunciou nesta terça-feira (10) a nomeação de Ivan Espinosa como novo CEO (presidente-executivo). A nomeação vem  para substituir Makoto Uchida no comando da montadora japonesa. A empresa busca uma salvação após o fracasso dos negócios com a Honda e queda de 94% no semestre fiscal

Espinosa trabalhava como diretor de planejamento e estava na companhia desde 2003. Escolhido em um banco reduzido de opções, a Nissan tem tropeçado desde a destituição de  Carlos Ghosn, empresário que salvou a montadora de seu fechamento em 1999. As informações foram apuradas pelo portal Bloomberg Línea.

O novo CEO é mais jovem do que a maioria dos executivos que agora se reportarão a ele. Isso reforça a tese de que a empresa está buscando talentos de gerência para poder equilibrar sua dinâmica interna. O portal Bloomberg apurou que a Nissan está em busca de um novo parceiro para crescimento, preferencialmente uma empresa de tecnologia dos EUA.

A companhia também realizou uma mudança de seu quadro interno: Guillaume Cartie, que ingressou na montadora há 30 anos e atuava como diretor de desempenho, teve sua posição ampliada para o setor de marketing e experiência do cliente. Eiichi Akashi, será o novo diretor de tecnologia, no lugar de Kunio Nakaguro. O novo diretor executivo é Jérémie Papin que manteve também sua posição como CFO (diretor- financeiro).

Nissan planeja substituir CEO após fracasso com Honda

A Nissan planeja substituir seu CEO (diretor-executivo) após um resultado fraco em seus lucros e o fracasso das negociações de fusão da montadora japonesa com a Honda, segundo fontes ouvidas pelo portal Bloomberg.

Makoto Uchida trabalha na empresa há 22 anos e assumiu a presidência em 2019. O dirigente preparou investidores para um prejuízo líquido de US$536 milhões frente a um lucro de US$2.538 bilhões previsto pelo presidente apenas nove meses antes da notícia de sua saída. O valor não foi alcançado e agora acionistas se preparam para o pior.