
A plataforma de conteúdos OnlyFans chamou atenção por anos principalmente pelo seu produto mais conhecido — o entretenimento adulto. No entanto, a empresa agora se destaca também por superar gigantes como Nvidia (NVDC34) e Apple (AAPL34) em um quesito específico: receita por funcionário. O OnlyFans lidera o ranking global com US$ 37,6 milhões por colaborador.
Segundo dados da Multiples.vc, a receita anual do OnlyFans em 2024 foi de US$ 1,8 bilhão, com uma margem de lucro de 49%. Em comparação, o YouTube gera US$ 7,6 milhões por funcionário, enquanto o Instagram registra US$ 2,5 milhões.
Outras plataformas, como Twitch e TikTok, ficam ainda mais atrás, com US$ 2 milhões e US$ 0,6 milhão por colaborador, respectivamente.
Esses números colocam o OnlyFans como a segunda empresa mais eficiente do mundo em receita por funcionário entre companhias de tecnologia — superando Nvidia e Apple. Nesse ranking, a única empresa à frente é a Tether, emissora da maior stablecoin global, que gera US$ 83 milhões por trabalhador.
OnlyFans vai fazer IPO?
Diante de números que surpreendem positivamente o mercado, surge o questionamento: o OnlyFans fará um IPO (oferta pública inicial de ações)?
Desde sua fundação, em 2016, a empresa apresentou um crescimento de 1.660% em cinco anos. Em meados de maio deste ano, surgiram informações sobre possíveis negociações para a venda da companhia a um grupo de investidores — com uma avaliação estimada em US$ 8 bilhões.
Com foco em conteúdo gerado por usuários, o OnlyFans, sediado em Londres, hospeda criadores de diversos segmentos além do conteúdo adulto, como quadrinhos e música. Segundo a Exame, a expectativa é que, após sua ascensão meteórica, a companhia siga o “manual” das grandes empresas digitais e abra capital, consolidando-se como um dos maiores nomes do segmento.
O sucesso da OnlyFansda companhai provocou uma série de memes nas redes sociais. Os usuários passaram a brincar sobre a lucratividade do negócio. Alguns lamentaram por não terem aproveitado a oportunidade, enquanto outros zombaram da ideia de lucrar com conteúdos como “fotos de pés” ou “cotovelo”.