Valor recorde

OpenAI faz rodada de investimentos e capta US$40 bilhões

Um dos principais investidores do episódio foi o SoftBank, banco japonês responsável por 75% do valor total captado

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Fonte: Canva

A OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, anunciou nesta segunda-feira (31) que captou US$40 bilhões em uma rodada de investimentos. O valor da empresa após aportes quase duplicou seu valor para agora US$300 bilhões. Esse é o maior levantamento de capital já feito por uma Startup.

Um dos principais investidores do episódio foi o SoftBank, banco japonês responsável por 75% do valor total captado.  Os outros 25% ainda contam com grandes nomes do setor de tecnologia como Microsoft, Coautue Management, Altimeter e Thrive Capital. O acordo foi divulgado pelo jornal Financial Times.

A nova avaliação coloca a empresa de IA (Inteligência Artificial) como uma das mais valiosas do mundo não negociadas em bolsa juntamente com a SpaceX do bilionário Elon Musk e a chinesa BitDance, controladora do TikTok.

“Esse investimento nos ajuda a expandir a fronteira e torna a IA mais útil na vida cotidiana” disse Sam Altman, CEO (presidente-executivo) da OpenAI. Em nova postagem no blog da companhia, a empresa informou que o novo valor vai permitir a expansão de pesquisas na área e redimensionar a infraestrutura da startup.

Open AI tem aporte condicionado

Segundo a empresa, 500 milhões de pessoas usam o ChatGPT toda semana. Masayoshi Son, fundador do SoftBank, descreveu a IA como “uma força definidora que molda o futuro da humanidade”. O investimento acontece em meio a um processo de transformar a empresa de tecnologia em uma instituição com fins lucrativos.

O banco japonês tem a opção de reduzir o aporte para US$20 bilhões se isso não acontecer até o fim do ano, segundo fonte apurada pelo Financial Times. Inicialmente, haverá liberação de US$7,5 bilhões por parte da empresa, a segunda parcela de US$30 bilhões ocorrerá até o final de 2025. O parcelamento está fixado na promessa de reestruturação da empresa que agora é líder mundial no setor.

A mudança desperta preocupação em seus fundadores e investidores atuais, que temem o deslocamento da prioridade na empresa de Sam Altman para os lucros frente a confiabilidade e segurança de seus programas, desviando a companhia de sua missão original.