Banco do grupo UOL

PagBank apresenta lucro de R$ 565 milhões no 2T25

O banco digital do grupo UOL teve um crescimento de 4% em comparação ao mesmo período do ano passado

Foto: PagBank / Divulgação
Foto: PagBank / Divulgação

O PagBank, banco digital do grupo UOL, teve lucro líquido recorrente de R$ 565 milhões no segundo trimestre de 2025, crescendo 4% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira (13).

A carteira de crédito expandida fechou o primeiro semestre em R4 48 bilhões, alta de 11% ano a ano, afirmou a instituição financeira.

A base de clientes do banco PagBank somava, em junho, 33 milhões. No fim do primeiro semestre do ano passado os números de clientes era 31,6 milhões.

A receita líquida total somou R$ 5,1 bilhões entre abril e o fim de junho, expansão de 18% na comparação com o mesmo período de 2024. Segundo o balanço, o crescimento no faturamento se deu com aumento de 61% no “segmento de banking”.

O indicador de rentabilidade ROE do PagBank ficou em 14,5%.

O presidente-executivo, Alexandre Magnani, afirmou que a companhia “continuou a execução disciplinada de estratégia, explorando as forças do nosso ecossistema financeiro, com foco constante em aumentar o valor para o acionista, mesmo diante da volatilidade macroeconômica.”

Magnani ainda destacou o avanço do setor bancário. “Pela primeira vez, o banking contribuiu com um aumento de receita superior ao de pagamentos e já responde por mais de 26% do nosso lucro bruto. É um sinal claro do valor da plataforma e de como estamos destravando seu potencial.”

Sobre a carteira de crédito, o executivo ressaltou que a expansão segue com foco na qualidade. “Priorizamos produtos colateralizados, com desempenho consistente, e avançamos de forma gradual nas linhas de crédito sem garantia, preservando a saúde financeira e a confiança dos nossos stakeholders.”

A companhia anunciou também o pagamento de um dividendo adicional de US$ 0,12 por ação, agendado para 15 de agosto, e a conclusão de um programa de recompra de US$ 200 milhões em ações, seguido de uma nova autorização no mesmo valor.