A gestora Patria Investments registrou um lucro líquido de US$ 14,1 milhões no segundo trimestre de 2025, com alta anual de 442,3%. A receita foi de US$ 82,5 milhões, o que representa avanço anual de 10,0%. As despesas com pessoal e administrativas subiram 5,4%, a US$ 43,0 milhões.
“No segundo trimestre, fizemos progresso contínuo na alavancagem e expansão da plataforma diversificada que construímos nos últimos anos, com a captação de recursos sólida de US$ 1,3 bilhão no trimestre”, diz em nota Alex Saigh, CEO do Patria. Segundo ele, agora a expectativa é que a captação em 2025 seja de 5% a 10% superior à meta inicial de US$ 6 bilhões.
Para Saigh, embora uma guerra comercial iminente e preocupações econômicas globais criem potenciais obstáculos, o Patria vive um bom momento e está bem posicionado para ampliar receitas, já que a maior diversificação da plataforma está dando resultados em termos de captação de recursos e crescimento orgânico rentável.
No trimestre, o lucro relacionado a taxas (FRE, na sigla em inglês) foi de US$ 46,1 milhões, com alta anual de 16,7%. Segundo o CEO, o FRE este ano deve ficar entre US$ 200 milhões e US$ 225 milhões.
Da captação total de US$ 1,266 bilhão do Patria no trimestre (crescimento anual de 1,1%), US$ 346 milhões foram em “crédito”. O total de ativos sob gestão atingiu US$ 48,7 bilhões, com expansão anual de 20,8%.
Do total de ativos, US$ 13,9 bilhões estão na vertical de “soluções de global private markets”, US$ 10,6 bilhões em “private equity”, US$ 7,8 bilhões em “crédito”, US$ 7,3 bilhões em “infraestrutura”, US$ 6,8 bilhões em “imobiliário” e US$ 2,3 bilhões em “ações”.