A PepsiCo lucrou US$ 1,52 bilhão no quarto trimestre de 2024, o que representa uma alta de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa alcançou uma receita de US$ 27,7 bilhões no período, queda de 0,23% em comparação aos meses entre outubro e novembro de 2023.
“Nossos negócios mostraram resiliência em 2024 mesmo com tendências de performance ruins em algumas categorias na América do Norte, recall da Quaker Foods e tensões geopolíticas globais”, afirmou o diretor-presidente da PepsiCo, Ramon Laguarta, em nota da companhia.
A empresa teve uma alta de 2% em suas receitas orgânicas, com efeitos cambiais favoráveis. As comercializações de bebidas e alimentos tiveram alta de 1% cada uma.
Na América Latina, a PepsiCo teve uma queda de 7% nas receitas. Sem efeitos cambiais, a empresa cresceu 4% em seu faturamento na região. A comercialização de alimentos ficou estável e de bebidas caiu 1%.
Em todo ano de 2024, a PepsiCo lucrou US$ 9,57 bilhões, com alta de 5,5% em relação ao ano anterior. Já o faturamento da empresa foi de US$ 91,8 bilhões, com crescimento de 0,41%.
Para este ano, a companhia projeta uma alta em seu lucro por ação de um dígito, em comparação ao resultado de US$ 8,16 em 2024. Também anunciou aumento de 5% nos dividendos.
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No último trimestre do ano passado, a empresa lucrou US$ 1,96 por ação. O valor superou as expectativas de analistas, de US$ 1,94. Porém, as receitas ficaram abaixo do projetado, de US$ 27,8 bilhões.
ADM: lucro cai pela metade em 2024, para US$ 1,8 bilhão
A companhia agrícola americana ADM registrou um lucro líquido de US$ 1,8 bilhão em 2024, quase a metade do atingido em 2023, de US$ 3,5 bilhões. No quarto trimestre do ano, o lucro líquido da empresa foi de US$ 567 milhões, enquanto a receita alcançou US$ 21,5 bilhões, com uma queda de 6,4% em relação ao mesmo período de 2023.
Em todo o ano de 2024, a receita foi de US$ 85,5 bilhões, ante US$ 93,9 bilhões em 2023. Em lucro operacional, o setor de soluções em carboidratos atingiu US$ 319 milhões no último trimestre do ano, com alta de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o setor de serviços agrícolas e oleaginosas teve um lucro operacional de US$ 644 milhões, queda de 310%. Enquanto isso, o segmento de Nutrição cresceu 98%, para US$ 88 milhões nos últimos três meses do ano.
“Com condições de mercado mais brandas e incerteza política em todo o mundo em 2025, estamos focados em melhorar nosso desempenho operacional, acelerar a economia de custos e simplificar nosso portfólio”, afirmou o CEO da ADM, Juan Luciano, na nota do balanço.
“Como parte desse esforço, estamos anunciando ações direcionadas para entregar de US$ 500 milhões a 750 milhões em economia de custos nos próximos três anos”, completou.
