
Ações das petroleiras da B3, incluindo a Petrobras, registraram fortes ganhos na sessão na esteira da forte alta dos preços do petróleo. Os preços do petróleo subiram mais de 4% nesta quarta-feira (11), atingindo o valor mais alto em mais de dois meses.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) registraram alta de 3,33%, fechando a R$ 31,05, enquanto os papéis ordinários (PETR3) avançaram 2,93%, cotados a R$ 33,33.
Entre outras companhias do setor, Brava (BRAV3) subiu 3,03%, a R$ 20,38; PetroReconcavo (RECV3) teve valorização de 2,70%, a R$ 15,23; e PRIO (PRIO3) encerrou o dia com ganho de 1,74%, a R$ 43,31.
Os contratos futuros do petróleo Brent avançaram US$ 2,90 (alta de 4,3%), encerrando o dia a US$ 69,77 por barril.
Já o (West Texas Intermediate) WTI subiu US$ 3,17, ou 4,88%, fechando em US$ 68,15. Ambos os benchmarks atingiram os níveis mais altos desde o início de abril.
A notícia de que os Estados Unidos estariam se preparando para evacuar sua embaixada no Iraque — o segundo maior produtor de petróleo da Opep, atrás apenas da Arábia Saudita — pegou os comerciantes de surpresa e impulsionou a compra de contratos futuros de petróleo.
“O mercado não estava esperando esse grande risco geopolítico”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.
O ministro da Defesa do Irã, Aziz NasirzadehNews Story Teerã, atacará as bases dos EUA na região, se as negociações nucleares fracassarem e surgirem conflitos com Washington.
Em entrevista divulgada na quarta-feira, Donald Trump afirmou estar menos confiante de que o Irã aceitará interromper o enriquecimento de urânio como parte de um eventual acordo nuclear com Washington.
A persistência das tensões com Teerã indica que os suprimentos de petróleo do país devem permanecer restritos pelas sanções internacionais.
Os suprimentos ainda aumentarão, já que a Opep+ planeja aumentar a produção de petróleo em 411.000 barris por dia em julho, buscando desfazer os cortes de produção pelo quarto mês consecutivo.