Pré-sal

Petrobras (PETR4) eleva produção a nivel recorde em 2024

A Petrobras anunciou que bateu recorde de produção em refinarias no ano passado, elevando a utilização da capacidade das instalações

Petrobras (PETR4)
Petrobras (PETR4) / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Petrobras (PETR4) anunciou nessa sexta-feira (17), que bateu recorde de produção em refinarias no ano passado, elevando a utilização da capacidade das instalações para 93,2%, ante 92% em 2023.

A companhia afirmou que a produção de gasolina somou 24,4 bilhões de litros no ano passado, ante recorde anterior de 24,2 bilhões registrado em 2014. A produção de diesel S-10 somou 26,3 bilhões de litros superando recorde de 2023.

Segundo a empresa, e apurado pelo portal Investing, o volume de petróleo do pré-sal em 2024 foi de 70% do total processado pela companhia, ante 66% em 2023. “A confiabilidade e a disponibilidade das plantas de refino foram fundamentais para a performance realizada, com a indicação de maior utilização das refinarias”, afirma a Petrobras, em comunicado.

Goldman Sachs reforça recomendação de compra em ações da Petrobras (PETR4)

Com investidores questionando se a Petrobras (PETR4) deve ajustar os preços dos combustíveis, o Goldman Sachs reforçou a recomendação de compra para as ações da petroleira, com um potencial de valorização superior a 20%, pois entende que preços do petróleo mais elevados tendem a compensar margens baixas num ambiente de preços do diesel estáveis.

Com um dólar mais forte frente ao real e petróleo em alta diante das sanções americanas ao mercado russo, os preços do diesel da Petrobras estariam 17% abaixo da paridade internacional e da gasolina em 10%, as informações foram apuradas pelo portal Investing.

Os analistas destacaram que, apesar dos desafios no setor energético global, a Petrobras se beneficia de sua posição estratégica como uma das maiores produtoras de petróleo e gás da América Latina. Além disso, a empresa tem mantido um compromisso com a disciplina de capital e com a distribuição de dividendos robustos, fatores que atraem investidores.

O Goldman Sachs também apontou para a recente estabilidade no cenário político brasileiro como um elemento positivo para os negócios da estatal. A manutenção de políticas de governança corporativa e o foco em ativos de alta rentabilidade reforçam a confiança no desempenho futuro da empresa.

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