A Petrobras (PETR4) confirmou a assinatura e um acordo com a Prio (PRIO3) para que a petroleira independente use o seu Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).
A Prio iniciou a operação comercial de contratos para escoamento e processamento de gás natural dos campos de Frade, com 100% de participação, e Albacora Leste, com 90%, ambos localizados na Bacia de Campos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo Broadcast, apontando que os contratos entraram em vigor no dia 1º de janeiro de 2025.
A companhia planeja comercializar 300 mil metros cúbicos de gás natural por dia, utilizando sua própria comercializadora para atender tanto o mercado livre quanto o cativo. Além disso, a Prio tem a expectativa de ultrapassar 1 milhão de metros cúbicos diários com o início das operações do campo de Wahoo, que ainda depende de autorização do Ibama para avançar.
“A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia”, escreveu na nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.
Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3) sobem após semana negativa no setor
As ações da Brava Energia (BRAV3) e da Prio (PRIO3) estão entre os principais destaques positivos da sessão desta sexta-feira (27), após sofrerem forte desvalorização nos últimos dias.
Por volta das 13h25, BRAV3 registrava alta de 6,00%, sendo negociada a R$ 18,04, enquanto PRIO3 avançava 2,84%, cotada a R$ 43,82.
A recuperação das duas companhias foi impulsionada por acontecimentos estratégicos: a Brava fechou uma parceria nos campos de Atlanta e Oliva, enquanto a Prio anunciou a aquisição de uma participação da chinesa Sinochem no campo de Peregrino, em um acordo avaliado em R$ 10,4 bilhões.
As ações das petroleiras listadas na bolsa brasileira registraram queda ao longo desta semana, refletindo a desvalorização no preço do petróleo.