Combustíveis

Petrobras (PETR4) tem recorde na produção de gasolina no 3T24

Em comunicado divulgado nesta tarde, a Petrobras (PETR4) não apresentou dados comparativos com o mesmo período de 2023

Petrobras: Prates fecha trio que decidirá preço da gasolina
Petrobras/ Foto: Agência Brasil

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (7) que registrou um recorde de produção de gasolina no terceiro trimestre de 2024, com um volume de 6,38 bilhões de litros.

Em comunicado divulgado nesta tarde, a Petrobras (PETR4) não apresentou dados comparativos com o mesmo período de 2023.

Os dados completos de produção e vendas, com informações sobre diesel e outros combustíveis, deverão ser divulgados em seguida.

A estatal declarou que o recorde de produção de gasolina permitiu uma taxa mais alta de utilização das refinarias.

Em setembro, o FUT (fator de utilização) das refinarias da petroleira atingiu 96,8%, o maior resultado mensal do ano.

“Com os dados do trimestre, estamos demonstrando o compromisso da Petrobras com a eficiência e a rentabilidade de suas operações. As marcas foram alcançadas devido ao trabalho integrado de toda companhia”, disse, de acordo com o “InfoMoney”, o diretor de Processos Industriais da Petrobras, William França da Silva.

Petrobras (PETR4) quer reter a volatilidade de preços de combustíveis

Um “fator fundamental” que a Petrobras (PETR4) está considerando no momento é reter a volatilidade nos preços dos combustíveis e evitar movimentos bruscos nas cotações, foi o que afirmou nesta o diretor-executivo de Logística, Comercialização e Mercados da companhia, Claudio Schlosser.

Durante participação no congresso de óleo e gás ROG.e, Schlosser ressaltou que os preços internacionais do petróleo tem enfrentado volatilidade recentemente, pois estava estava em fevereiro na casa dos 95 dólares, atingiu recentemente 70 dólares e voltou em seguida a 75 dólares.

“O que nós estamos hoje enfrentando, continua o cenário bastante volátil”, disse o executivo da Petrobras.

“Fator fundamental para nós agora é reter a volatilidade e não ter movimentos bruscos”, prosseguiu.

Quanto às perspectivas de ajustes nos preços dos combustíveis em breve, o executivo reiterou que a empresa não antecipa esses movimentos.

A estratégia comercial da Petrobras, segundo Schlosser, leva em conta os ativos da companhia, logística e cotações internacionais, além de considerar questões relacionadas a participação de mercado.