O PicPay teve lucro líquido anual de R$251,8 bilhões, sete vezes maior que o registrado em 2023. A informação foi divulgada em seu balanço nesta segunda-feira (31) e revelou um aumento de 61% da receita na comparação anual, para R$5,6 bi em 2024.
A fintech do grupo J & F atribui o crescimento à diversificação de seu portfólio, que saiu de uma carteira digital para um leque mais amplo de serviços financeiros. A empresa já prepara alternativas para aumentar ainda mais sua receita com concessões de crédito e publicidade.
“O ano de 2023 foi de construção e, em 2024, vimos a realidade chegando”, disse o CEO (presidente executivo do PicPay”, Eduardo Chedid, em entrevista ao portal Neo Feed. Ele ressaltou que a companhia possui produtos em todas as fases de desenvolvimento e que 2025 seja o momento de deixar vários deles ‘alçarem voos’.
Os produtos financeiros já são responsáveis por quase 50% da receita, ante 20% há um ano. A fintech encerrou o ano passado com 60,2 milhões de clientes, uma alta de 14% na equiparação anual. São 38,9 milhões de usuários ativos, alta de 13% sobre 2023.
PicPay tem três pilares de estratégia
O novo consignado privado , criado via medida provisória pelo governo Lula, é uma das estratégias do banco digital para o setor de pessoa física e está operando há pouco mais de uma semana quando foi feito o anúncio pelo poder executivo. “ O produto foi muito bem desenhado e tem chance de realmente decolar”, comenta Chedid.
O segundo pilar está voltado para a pessoa jurídica, onde o PicPay está focando na pequena e média empresa. Os grandes trunfos da companhia no cenário são as máquinas de pagamento e crédito para estimular o capital de giro. A empresa ambiciona oferecer uma conta digital mais robusta com emissão de boletos e otimização para processos com vendedores.
O terceiro pilar está focado em produtos não financeiros e dialoga com segmentos de pessoa física como representantes jurídicos e foi batizada de audiências e ecossistemas.