Sinergia

PRIO (PRIO3) completa dez anos com planos de leilão na ANP

A licitação está prevista pelo governo para junho e o foco da petroleira será buscar blocos próximos aos seus ativos

Foto: Divulgação
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A PRIO (PRIO3), que completa dez anos neste mês, tem planos de participar pela primeira vez este ano de um leilão de blocos exploratórios da ANP (Agência Nacional de Petróleo). A licitação está prevista pelo governo para junho e o foco da petroleira será buscar blocos próximos aos seus ativos. Com isso, a empresa espera aproveitar a sinergia entre suas operações.

De acordo com o presidente da Prio, Roberto Monteiro, a consolidação do setor entre as chamadas petroleiras juniors, ainda não terminou e pode abrir oportunidades. “Nós somos uma companhia que saiu de seis mil barris por dia de petróleo, em 2015, com 100 pessoas trabalhando, para uma companhia de aproximadamente 120 mil barris por dia (bpd), com 2 mil pessoas”, disse Monteiro ao Estadão/Broadcast.

Como apurou o portal infomoney, as ações da Prio acompanharam essa evolução, saindo de alguns centavos em 2015 para um patamar acima de R$40 atualmente. Na avaliação de Monteiro e de alguns bancos de investimento, elas ainda não refletem o verdadeiro valor da companhia. O gatilho para a alta dos papeis será a liberação das licenças ambientais pendentes no IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

“(Temos) Uma fila indiana de uns dez pedidos”, diz Monteiro, ressaltando que todas as informações pedidas foram atendidas e que o problema é a falta de pessoal no órgão ambiental.

Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) são favoritas do JPMorgan para 2025

Com os preços do petróleo, depreciação cambial e outros obstáculos regionais figurando um cenário macroeconômico desafiador, o JP Morgan destacou que as ações da Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) são suas preferidas do setor no Brasil e restante da América Latina este ano.

Na linha dos preços internacionais do petróleo, espera-se que as cotações do Brent – referência mundial – recuem em 2025, por isso, o JPMorgan acredita que a Petrobras e a Prio oferecem uma boa oportunidade de investimento. 

Isto porque ambas as companhias são dolarizadas, com baixos custos operacionais (lifting costs) e flexibilidade de Capex, garantindo geração de fluxo de caixa.