
A Prio (PRIO3) teve lucro líquido de US$ 91,7 milhões no terceiro trimestre de 2025, uma queda de 44% em comparação com o mesmo período em 2024. A receita total da companhia avançou 22%, a US$ 607,2 milhões. Balanço foi divulgado nesta terça-feira (4).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) recuou 4% na mesma base comparativa, a US$ 309,2 milhões, com margem de 55% (queda de 13 pontos percentuais). Informações via Money Times.
A receita aumentou apesar da queda de 13% no preço médio do Brent, reflexo do aumento de 26% na produção e de 36% nas vendas da companhia na comparação anual, destacou a petroleira.
O campo de Frade, na Bacia de Campos, foi o responsável por 37,6% da receita total da companhia, seguido pelo campo de Albacora Leste (33,2%), pelo cluster Polvo e TBMT (14,8%), e pelo campo de Peregrino (14,4%).
O lifting cost avançou 77% ante o 3T24, resultado explicado, principalmente, pela incorporação do campo de Peregrino e pelas paradas do ativo ao longo do período.
Comercialização
A Prio vendeu 8,8 milhões de barris no 3T25, aumento de 36% frente ao mesmo trimestre em 2024. O volume foi distribuído entre os campos de Albacora Leste (3,2 milhões de barris), Frade (2,8 milhões), Peregrino (1,4 milhão) e o cluster Polvo e TBMT (1,3 milhão).
O preço médio do Brent ponderado pelos volumes vendidos foi de US$ 68,32 por barril, regressão de 11% na base de comparação anual.
A Prio teve aumento de 26% na produção total do período entre julho e setembro de 2025 na mesma base comparativa, impulsionada pela melhora operacional em Albacora Leste, pelos workovers dos poços e de TBMT e pela aquisição de 40% de participação no campo Peregrino, concluída em dezembro do ano passado.
Os papéis da Prio (PRIO3) terminaram o dia com alta de 0,85%, a R$ 36,75