
A Prio (PRIO3) divulgou nesta quinta-feira (13) uma disparada em seu lucro líquido na comparação anual do quarto trimestre. A alta de 231% representou um proveito de US$1,074 bilhão para o último trimestre de 2024.
“Esse aumento é explicado pelo registro integral do crédito referente ao prejuízo fiscal da Prio Forte (antiga Dommo) em função da transferência dos ativos Frade, Albacora Leste e Wahoo para a companhia, suportando a realização desses créditos”, diz a Prio, em nota.
Segundo dados do relatório de balanço, o lucro Ebitda ajustado da empresa reduziu 30% em comparação a 2023 para os meses de outubro a dezembro, ficando no valor de US$322,2 milhões. No acumulado do ano, a receita líquida da Prio foi de US$2,27 bilhões, uma queda de 5% em relação ao ano anterior.
Produção e desvalorização
De acordo com a Prio, a queda em sua receita anual se deu pela produção 5% menor e uma queda no volume de vendas de 9%. A petroleira registrou faturamento de US$488,8 milhões no quarto trimestre de 2024. Uma diminuição de 23%.
O movimento também teve influência da cotação do petróleo Brent, 11% inferior ao quarto trimestre de 2023. O trimestre destacou uma queda de 13% na produção e diminuição de 16% do off takes (contratos com entregas futuras).
O recuo de 3% na cotação média do Brent também contribuiu, diz a Prio, com a baixa da receita anual. O resultado financeiro da Prio foi negativo em US$8,08 milhões no quarto trimestre, frente aos US$55,5 milhões negativos de um ano antes.
No encerramento de dezembro, a dívida líquida da petrolífera era de US$ 2,326 bilhões, US$ 1,5 bilhão maior que o registrado ao fim do terceiro trimestre. Como resultado da queda na produção, a Prio vendeu 15,6% a menos que o quarto trimestre de 2023. O preço médio do Brent no período foi de US$75,13. 27,2% menor ao preço registrado um ano antes.