Segundo fontes

Raízen estuda venda de operação de combustíveis de avião

A empresa trabalha em conjunto com o Bank Of America para avaliar alternativas que melhore suas contas e considera a possível transação

Fonte: Adobe Stock
Fonte: Adobe Stock

A Raízen estuda a  venda de seu negócio de distribuição  de combustíveis para o setor de aviação para auxiliar nos esforços da companhia na redução de sua alavancagem interna. A informação foi veiculada por fontes familiares ao assunto na quinta-feira (8).

A empresa trabalha em conjunto com o Bank Of America para avaliar alternativas que melhore suas contas e considera a possível transação do serviço por valores que seriam bem-vindos no atual contexto da companhia. As informações são do portal Bloomberg Línea.

A Raízen passa por uma reestruturação para reduzir investimentos e se desfazer de ativos diante das altas taxas de juros do Brasil. A companhia é uma joint venture (junção de duas ou mais empresas com objetivos próximos) entre a petroleira Shell e o conglomerado brasileiro Cosan.

Fontes ouvidas pela reportagem da Bloomberg pediram anonimato, diante da exclusividade da informação.

Segundo apuração do veículo, a venda está estimada em US$ 200 milhões. A Raízen e Bofa foram procurados mas ainda não comentaram. A Cosan faz parte do conglomerado, do bilionário Rubens Ometto e sofre as consequências de erros em sua estratégia de investimentos, incluindo  a participação na mineradora Vale.

A empresa contratou o Itaú BBA para vender usinas de açúcar e etanol em abril de 2025.

Atvos, do Mubadala, avalia compra de três usinas da Raízen

A produtora brasileira de etanol e açúcar investida do Mubadala Capital, a Atvos, é uma das empresas que avaliam propor a aquisição de três usinas de açúcar da Raízen (RAIZ4) no Mato Grosso do Sul, disseram fontes em apuração da Bloomberg. 

O Itaú BBA foi contratado pela Raízen, uma joint venture de capital aberto entre o conglomerado brasileiro Cosan (CSAN3) e a gigante do petróleo Shell, para a venda, segundo as fontes.

O processo de venda começou recentemente e pode terminar sem acordo, segundo a apuração. Enquanto a Raízen não quis comentar, a Atvos disse que “não comenta eventuais operações financeiras em andamento, mas está sempre atenta a oportunidades de novos negócios”.

Atualmente, o Mubadala detém 38% de participação direta e indireta na Atvos Participações, concentrando suas operações de produção de biocombustíveis.

Quanto à Raízen, a venda potencial de suas usinas no Mato Grosso do Sul faz parte de uma ampla reestruturação da empresa. Desde o final de 2024, quando Nelson Gomes se tornou o novo presidente, a empresa afirmou estar em uma revisão “profunda” de seu portfólio de ativos.