Raízen
Raízen / Divulgação

A Raízen (RAIZ4) teve prejuízo líquido de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/2026, frente ao resultado negativo de R$ 158,3 milhões no mesmo período da safra anterior. Companhia divulgou o seu relatório financeiro nesta sexta-feira (14). Informações via Infomoney e Money Times.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado foi de $ 3,3 bilhões no período, queda de 12,8% comparando com o mesmo período da safra anterior.

Já a receita líquida da Raízen recuou 17,8%, totalizando R$ 59 bilhões.

Apesar dos recuos, a companhia considera que o período foi encerrado com evolução consistente nas iniciativas que sustentam o plano de transformação da empresa.

“Neste trimestre, aprimoramos o perfil de endividamento e reforçamos a liquidez, otimizando a estrutura de capital, que permanece como prioridade. Demos mais um passo na gestão de passivos com a substituição de linhas de curto prazo de capital de giro por instrumentos de dívida mais eficientes e de longo prazo”, disse a administração.

A relação de dívida líquida sobre Ebitda ajustado nos seis meses da safra 2025/2026 ficou em 5,1x, contra 2,6x na safra anterior.

Desempenho Operacional e Perspectivas da Raízen

Durante a teleconferência de resultados, a Raízen destacou que o clima foi favorável para a retomada do ritmo de colheita frente ao período do primeiro trimestre da safra. O Ebitda ajustado de EAB (etanol, açúcar e bioenergia) caiu 26%, impactado por menores volumes comercializados e pela pressão nos custos unitários.

Na distribuição nacional de combustíveis, a companhia reforçou que reve uma sólida performance operacional, especialmente em diesel e lubrificantes para canais estratégicos. Na Argentina, a distribuição de combustíveis registrou expansão dos volumes vendidos no lado operacional.

O CEO Nelson Gomes lembra que o mês de novembro marca um ano de um novo momento da empresa, de “voltar a fazer o básico bem feito”.“Nós já vemos uma evolução, ainda não chegamos aonde queremos chegar, mas estamos no caminho certo. O processo de desinvestimento na Argentina segue avançando”.