PF de olho

Reag Capital Holding negocia potencial venda de controle da Reag Investimentos

As empresas ressaltaram, no entanto, que não há garantia de que as negociações resultarão na celebração de documento vinculante

(Foto: Divulgação/Reag)
(Foto: Divulgação/Reag)

A Reag Capital Holding está em tratativas para uma possível alienação do bloco de controle da Reag Investimentos, com potenciais interessados independentes, conforme fato relevante divulgado pelas duas companhias ao mercado nesta segunda-feira (1º).

“As tratativas compreendem, entre outros pontos, a troca de informações sujeitas a acordos de confidencialidade e discussões preliminares sobre termos e condições econômicos e contratuais da possível transação”, informou a companhia, segundo o InfoMoney.

As empresas ressaltaram, no entanto, que não há garantia de que as negociações resultarão na celebração de documento vinculante ou na efetiva consumação de qualquer transação, tampouco definição de preço, estrutura ou cronograma.

Investigação da Polícia Federal

Na semana passada, a sede da Reag Investimentos foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal no âmbito de uma megaoperação contra um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

A organização afirmou, na última quinta-feira (4), que está colaborando integralmente com as autoridades competentes.

Dono da Reag tem ligação com diversos times de futebol

A Reag Investimentos, do empresário João Carlos Mansur, membro do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Palmeiras, é uma das principais investigadas pela PF (Polícia Federal) em uma operação que trata da atuação do PCC na Faria Lima. A companhia possui diversas atividades no ramo futebolístico.

Mansur é uma figura importante no Palmeiras. Ele atuou junto com a WTorre, sendo responsável por liderar e viabilizar a construção do Allianz Parque. As informações podem ser encontradas no perfil do LinkedIn do empresário.

Além da atuação na WTorre, Mansur é conselheiro do clube, com assento no Conselho Deliberativo e no COF. Isso lhe confere influência direta nas decisões administrativas e financeiras. Além disso, segundo o UOL, o empresário é próximo de Leila Pereira e um forte nome na sucessão da presidência do Verdão.