A Renault e a chinesa Geely irão investir R$3,8 bilhões no complexo fabril do grupo francês em São José dos Pinhais (PR). Anúncio foi feito nesta terça-feira (18). Informações da Reuters, via Infomoney.
Os recursos investidos serão usados para a produção de uma nova plataforma de veículos eletrificados da Geely (GEA), que dará origem a dois modelos que serão produzidos no segundo semestre do próximo ano.
Na Renault, os recursos serão usados para a renovação de um veículo que será lançado também no segundo semestre de 2026 e a produção de uma plataforma eletrificada, que vai dar origem a um novo modelo da marca e tem lançamento previsto para 2027, afirmaram as empresas em comunicado à imprensa.
Novidade vem após acordo das montadoras firmado neste mês, quando a Geely assumiu 26,4% de participação na Renault do Brasil.
Relembre: Geely compra 26,4% da Renault Brasil e vai produzir veículos no país
O grupo chinês Geely adquiriu fatia de 26,4% das operações brasileiras da marca francesa Renault e, com isso, a fabricante oriental vai passar a produzir seus próprios veículos ao lado de modelos Renault em solo brasileiro, segundo comunicado divulgado pela empresa.
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Com o investimento chinês, a Renault Brasil pretende aumentar a produção de veículos e melhorar os índices de competitividade da fábrica de São José dos Pinhais (PR) – que atualmente se responsabiliza pela fabricação dos modelos Kwid, Kardian, Duster, Oroch, Master e Boreal. A fábrica paranaense é capaz de produzir anualmente cerca de 380 mil veículos, seja de passeio, utilitários e comerciais.
A Renault ainda terá acesso à arquitetura GEA da Geely, possibilitando a marca francesa de ampliar sua gama de veículos eletrificados para o mercado doméstico. No Brasil, a base já está presente no SUV da Geely, EX5.
A Geely, por sua vez, ao ter acesso ao complexo fabril da Renault no Paraná, permitirá que empresa se consolide no mercado brasileiro. O grupo chinês pretende produzir ao menos dois modelos de veículos no Brasil já em 2026. Iniciativa encurta processo de corrida contra a BYD e GWM que já mantêm operações no país.
A distribuição de veículos da Geely também ficará a cargo da marca francesa, mas os pontos de venda terão separação física, similar ao que acontece com as marcas da Stellantis que dividem parte da rede.
