A Renner (LREN3) aceitou pagar R$ 100 mil ao grupo MCM como compensação por danos morais e materiais. De acordo com o jornal Valor Econômico, o caso envolve a cópia e venda de uma bolsa que foi concebida pela DL Store, uma das subsidiárias da MCM. O produto em questão é a Box Mini, desenvolvida pela designer Luiza Mallman, sócia da MCM e diretora criativa da companhia.
Como apurou o Valor, o caso começou em 2020 quando a MCM notificou judicialmente a Renner por violação dos direitos autorais, vendendo acessório similar ao seu sem devida autorização. A MCM alegou que enquanto a bolsa original era oferecida por R$ 890 a consumidores, á copia produzida pela Renner era vendida abaixo de R$200 em suas lojas físicas.
Em resolução a notificação, a varejista propôs uma indenização de R$ 300 mil e requisitou um prazo de 60 dias para retirada dos produtos de suas lojas. A MCM reforçou os termos iniciais, e como foi recusada, entrou com o processo judicial, com informações do portal Veja.
Varejo: Renner deve apresentar resultados satisfatórios
A Renner (LREN3) deve apresentar resultados alinhados com as expectativas do mercado, o que já é visto com bons olhos, uma vez que o cenário doméstico não tem sido favorável para ao varejo, avalia o assessor de investimentos Idean Alves.
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A companhia vai divulgar seus resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado.
“Ela é um dos principais players do setor, boa gestão, casa arrumada, estratégia azeitada, é uma das queridinhas dos gestores dos recursos”, comentou Alves.
No segundo trimestre, a Renner teve um lucro líquido de R$ 315 milhões, crescimento de 37% sobre o ano anterior e Ebitda ajustado de R$ 670,5 milhões, o que representa um avanço de 39,2%. O faturamento líquido da empresa foi de R$ 3 bilhões no segundo trimestre, aumento de 3,2%.
