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FILE PHOTO: A sign of Shopee, the e-commerce arm of Southeast Asia's Sea Ltd, is pictured at its office building in Singapore, March 5, 2021. REUTERS/Edgar Su/File Photo

A Shopee inaugurou seu 14º centro de distribuição no Brasil, localizado em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O anúncio foi feito pela companhia nesta segunda-feira (6).

A operação faz parte da estratégia da varejista para ampliar sua eficiência logística e acelerar as entregas em todo o país. O novo centro funcionará no modelo cross-docking, em que as mercadorias chegam ao local e são rapidamente transferidas para o destino final, sem necessidade de armazenamento.

Do total de 14 centros da Shopee no Brasil, 12 seguem o modelo cross-docking, enquanto outros dois operam no formato fulfillment, com estocagem de produtos.

Segundo a empresa, a nova unidade contará com o maior sistema automatizado de classificação de produtos da Shopee no país, com capacidade para processar cerca de 3,8 milhões de pedidos por dia.

Expansão estratégica

Rafael Flores, diretor de expansão da Shopee no Brasil, afirmou em comunicado que a inauguração foi planejada para ocorrer antes da Black Friday e do Natal, períodos de maior volume de vendas.

“A decisão de lançar o centro de distribuição neste momento é estratégica, já que a demanda cresce significativamente no fim do ano”, destacou o executivo Rafael Flores.

Shopee cresce no Brasil e acirra disputa com o Meli

A divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025 da Sea Limited (SE, nos EUA) no início de agosto trouxe novas informações sobre a operação da Shopee no Brasil e, segundo o Bradesco BBI, a competição no comércio eletrônico e varejista permanece intensa, sobretudo com o Mercado Livre (MELI34). A Sea é a controladora da Shopee e fornece toda a estrutura necessária para que a plataforma funcione.

Na avaliação dos analistas, a Shopee mantém um ritmo forte de expansão, investindo na melhoria de sua rede logística e no avanço de seus serviços de tecnologia financeira, fintech. Ainda assim, os dados indicam que a disputa com a a varejista argentina, Mercado Livre, ganhou força.

O movimento cresceu após a Meli adotar, em junho, um valor mínimo para frete grátis, iniciativa que corroborou na conquista de participação de mercado no curto prazo pelo Mercado Livre.