Indenização

Starbucks é condenada a pagar US$50 milhões a vítima de queimaduras

A vítima, Michael Garcia, sofreu queimaduras severas na região das pernas e precisou fazer cirurgias de enxertos de pele

Fonte: Godofredo A. Vásquez/AP
Fonte: Godofredo A. Vásquez/AP

A Starbucks foi condenada a indenizar em US$50 milhões um entregador que se queimou ao manusear as bebidas da rede de alimentos. O acidente ocorreu em 2020 em um drive-thru na Califórnia, EUA

A vítima, Michael Garcia, sofreu queimaduras severas na região das pernas e precisou fazer cirurgias de enxertos de pele. Os advogados do trabalhador alegaram que seu cliente ofereceu desfiguração permanente e que os funcionários do Starbucks foram negligentes na forma como encaixaram a bebida para a viagem.

“Este veredito do júri é um passo crítico para responsabilizar a Starbucks por flagrante desrespeito à segurança do cliente e falha em aceitar responsabilidade”, disse um dos advogados de Garcia, Nick Rowley, em comunicado. 

A companhia lamenta o ocorrido, mas planeja recorrer a decisão: “Discordamos da decisão do júri de que fomos culpados por este incidente e acreditamos que os danos concedidos foram excessivos”, afirmou a empresa em comunicado.

A Starbuck reforçou que estava “comprometida com os mais altos padrões de segurança” no manuseio de bebidas quentes. 

Starbucks faz demissão em massa em meio à queda das vendas

Starbucks anunciou nesta segunda-feira (24 de fevereiro) que fará uma demissão em massa de mais de mil funcionários, além de cortar do seu menu bebidas complexas e impopulares. As ações integram uma tentativa de reverter a queda nas vendas e reformular a rede de cafeterias.

“Esses itens não são comumente comprados, podem ser complexos de preparar ou são semelhantes a outras bebidas do nosso menu”, disse a Starbucks através de um comunicado.

Em um esforço de simplificar os processos, a empresa está cortando 30% de seu cardápio. Até então já foram removidos do menu os energéticos gelados e os cafés com azeite de oliva. Outros varejistas e restaurantes também estão cortando opções para reduzir custos e focar na venda de itens mais lucrativos, disse a “CNN Brasil”.