
A Starbucks anunciou nesta segunda-feira (3) a formação de uma joint venture com a empresa de investimentos chinesa Boyu Capital para operar suas lojas na China. Pelo acordo, a Boyu irá adquirir uma participação de 60% nas operações de varejo da Starbucks no país asiático, em uma transação avaliada em US$ 4 bilhões (cerca de R$ 21,4 bilhões).
A Starbucks manterá 40% de participação na nova empresa e continuará licenciando sua marca para as operações no país.
De acordo com a companhia, seus negócios na China terão um valor total superior a US$ 13 bilhões, somando a receita obtida com a venda da fatia majoritária à Boyu, o valor de sua participação minoritária e os royalties da marca. A empresa, de acordo com o InfoMoney, é amplamente reconhecida por ter impulsionado o crescimento da cultura do café no país.
Desafios e competitividade da Starbucks
A China é hoje o segundo maior mercado da Starbucks fora dos Estados Unidos, com cerca de 8 mil lojas. No entanto, nos últimos anos, a gigante de Seattle tem enfrentado dificuldades de competitividade no país, diante da ascensão de startups locais, como a Luckin Coffee, que oferecem produtos mais baratos e com rápida expansão.
Com as vendas em queda nos dois últimos exercícios fiscais, a Starbucks buscava um parceiro estratégico para retomar o crescimento, especialmente em cidades menores da China.
Starbucks passa a cobrar por personalização de bebidas
O Starbucks mudou a forma de cobrança pela personalização de bebidas nos EUA, o que pode deixar os pedidos dos clientes mais caros. Medida começa a valer nesta semana, disse a Exame.
Ainda não existem previsões para quando a mudança será adotada no Brasil.
A adição de xaropes passa a custar US$0,80, independente da quantidade de combinações ou de pumps pedidos pelo cliente. O matchá, cobrado à parte, irá valer US$ 1 por colher; as frutas secas custarão US$ 0,50 por porção.