A administração Biden ampliou seus esforços para consolidar suas políticas climáticas nesta segunda-feira (2), comunicando que emprestaria cerca de US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 42,3 bilhões) para auxiliar na construção de fábricas de baterias em Indiana, destinadas a abastecer veículos fabricados pela Stellantis — proprietária das marcas Jeep, Chrysler, Dodge e Ram.
O financiamento, que foi o segundo empréstimo bilionário relacionado à fabricação de veículos elétricos em uma semana, faz parte das ações do governo para criar suprimentos domésticos de baterias, como apontou a Folha de S. Paulo.
O presidente eleito, Donald Trump, prometeu reverter as políticas da administração Biden voltadas à promoção da fabricação de veículos elétricos. O transporte é atualmente a maior fonte de gases de efeito estufa nos EUA.
Na semana passada, o Departamento de Energia anunciou que emprestaria US$ 6 bilhões (cerca de R$ 36,3 bilhões) para auxiliar a Rivian a construir uma fábrica de carros elétricos na Geórgia. A companhia, relativamente nova e focada exclusivamente em veículos elétricos, planeja produzir utilitários esportivos e hatchbacks na nova unidade.
Stellantis: receitas caem 27% no 3T24, mas há melhora nos estoques
As receitas do terceiro trimestre de 2024 da Stellantis NV caíram 27%, por conta da montadora ter enviado menos carros para a maioria de seus principais mercados. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (31).
As receitas líquidas da Stellantis NV caíram para 33 bilhões de euros (cerca de US$ 35,8 bilhões), ficando abaixo das projeções dos analistas, que aguardavam 35,9 bilhões de euros.
As remessas contraíram em regiões como América do Norte e Europa, onde a companhia tem realizado esforços para reduzir o estoque inchado após a resistência das concessionárias dos EUA.
Segundo a empresa, os resultados do terceiro trimestre estão “claramente abaixo do nosso potencial”. Além disso, o novo diretor financeiro, Doug Ostermann, disse que há “bom progresso na redução do estoque e na melhoria da dinâmica da participação de mercado nos EUA”. As informações são do “Valor”.