
A Stellantis considera colocar à venda a marca de luxo Maserati. A montadora está passando por um processo de revisão de negócios e reequilíbrio financeiro.
Segundo a Reuters, a montadora repensando o todo o portfólio, que incluiu Chrysler, Peugeot, Jeep e Alfa Romeo, e as demandas financeiras de cada uma delas. As tarifas impostas pelos EUA e a concorrência com as montadoras chinesas foram o que motivou a revisão, disse o Pipeline.
Em abril a Stellantis contratou a consultoria McKinsey para aconselhá-los sobre o efeito das tarifas dos EUA sobre a Maserati e a Alfa Romeo. A Stellantis afirmou então que estava comprometida com as duas marcas.
A Stellantis contratou a consultoria McKinsey no início de abril para aconselhá-la sobre os efeitos das tarifas dos EUA sobre a Maserati e a Alfa Romeo, enquanto as duas marcas preparam planos futuros. A Stellantis afirmou então que estava totalmente comprometida com as duas marcas.
Contudo, a venda da Maserati, única marca de luxo da Stellantis, está entre as opções que a McKinsey está explorando. Segundo fontes anônimas da Reuters, a avaliação ainda está nos estágios iniciais, disse o InfoMoney. Uma das possíveis compradoras é a chinesa Chery.
Luxo dando prejuízo
De acordo com o portal Terra, a Maserati fechou o ano de 2024 com um prejuízo de 260 milhões de euros (cerca de R$ 1,64 bilhão). No ano passado, a Maserati vendeu apenas 11.300 unidades. Atualmente a marca não tem nenhum lançamento programado.
Além da Chery, outras montadoras chinesas, como BYD, podem entrar em disputa pela Maserati. O objetivos dessas montadoras é ter um maior reconhecimento entre os consumidores europeus. Segundo a Reuters, a Chery também mostrou interesse em adquirir fábricas da Volkswagen na Europa.
Em meio a esse cenário, a Stellantis irá passar por uma mudança de cadeira na segunda-feira (23). Está previsto que Antonio Filosa assuma o posto de presidente executivo, cargo antes ocupado por John Elkann.