Balanço

Stellantis: receitas caem 27% no 3T24, mas há melhora nos estoques

As receitas líquidas da Stellantis NV caíram para 33 bilhões de euros (cerca de US$ 35,8 bilhões), ficando abaixo das projeções

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

As receitas do terceiro trimestre de 2024 da Stellantis NV caíram 27%, por conta da montadora ter enviado menos carros para a maioria de seus principais mercados. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (31).

As receitas líquidas da Stellantis NV caíram para 33 bilhões de euros (cerca de US$ 35,8 bilhões), ficando abaixo das projeções dos analistas, que aguardavam 35,9 bilhões de euros.

As remessas contraíram em regiões como América do Norte e Europa, onde a companhia tem realizado esforços para reduzir o estoque inchado após a resistência das concessionárias dos EUA.

Segundo a empresa, os resultados do terceiro trimestre estão “claramente abaixo do nosso potencial”. Além disso, o novo diretor financeiro, Doug Ostermann, disse que há “bom progresso na redução do estoque e na melhoria da dinâmica da participação de mercado nos EUA”. As informações são do “Valor”.

“Outubro deve apresentar melhora de aproximadamente 10% nos volumes absolutos de vendas”, acrescentou ele.

Stellantis investirá R$ 30 bi no Brasil até 2030

Stellantis anunciou, no início de março, que irá realizar um ciclo de investimentos de R$ 30 milhões no Brasil entre 2025 e 2030. No período, a organização, que é detentora de marcas como Peugeot, Jeep, Citroen e Fiat, planeja lançar mais de 40 veículos no País.

Executivos da Stellantis se reuniram com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo eles, o movimento corresponde ao maior plano de investimentos da história no Brasil e da América do Sul, no setor automotivo. 

“Os 30 bilhões de reais serão todos no Brasil, serão investidos para renovar os nossos carros existentes, fazer novos lançamentos, introduzir a tecnologia ‘bio-hybrid’ e investir em novos negócios”, declarou Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis na América do Sul, de acordo com o “InfoMoney”. A afirmativa se referiu à tecnologia de motores híbridos flex da companhia. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile