As ações da Suzano (SUZB3) dispararam após o anúncio de acordo de joint venture com a Kimberly-Clark (NASDAQ:KMB) nesta quinta-feira (5). Ao contrário da nova parceira, a Kimberly-Clark teve queda de 1,7% nas ações. A transação dá à Suzano 51% da empresa formada com a parceria, 49% serão de responsabilidade da Kimberly-Clark, dizem informações do Investing.com.
Por volta das 15h15 (horário de Brasília) as ações ordinárias da Suzano apresentavam avanço de 6,33%, sendo cotadas a R$ 52,91.
O pagamento de US$ 1,734 bilhão pela Suzano está condicionado à reorganização corporativa da Kimberly-Clark e a ações regulatórias. A parceria faz parte da estratégia de expansão da Suzano, que já havia adquirido ativos de tissue, como papel higiênico, toalhas, guardanapos, lenços, da Kimberly-Clark em 2023. A empresa também está em processo de construção de uma nova fábrica de papel tissue no Brasil.
“Esta nova empresa reúne dois players globais que são líderes em seus respectivos mercados, com capacidades complementares que combinam a expertise industrial e eficiência em gestão operacional da Suzano com o know-how da Kimberly-Clark em gestão de marcas, marketing e comercialização de marcas regionais e globais, além de sua ampla experiência na gestão de operações em diversas regiões do mundo” declarou Beto Abreu, CEO da Suzano em uma matéria publicada no site oficial da empresa.
Segundo dados no site oficial da Suzano, a empresa é a atual líder no mercado brasileiro de papéis higiênicos, graças à compra de marcas e os ativos de tissue da Kimberly-Clark no Brasil, em 2023
Suzano (SUZB3) fecha acordo de joint venture com Kimberly-Clark
A Suzano (SUZB3) anunciou nesta quinta-feira (5) que fechou um acordo de joint venture com a Kimberly-Clark. O negócio envolve ativos globais de tissue — como papel higiênico, toalhas, guardanapos, lenços — e também a linha profissional.
A operação está avaliada em US$ 3,5 bilhões, segundo informações do Wall Street Journal.
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A Suzano pagará US$ 1,734 bilhão para adquirir 51% da nova empresa formada na parceria. A transação é um dos maiores movimentos da história recente da companhia fora do segmento de celulose.
O acordo prevê que a empresa brasileira terá o controle da nova organização, enquanto a Kimberly-Clark ficará com os outros 49% e manterá seus ativos das linhas family care e professional business na América do Norte, além de algumas joint ventures em mercados que ficaram fora da operação.
O negócio envolve 22 fábricas em 14 países, que somam uma capacidade de produção de cerca de 1 milhão de toneladas anuais. Marcas regionais atualmente usadas pela Kimberly-Clark serão transferidas para a nova empresa, enquanto algumas marcas globais serão licenciadas — sem pagamento de royalties — para uso nas regiões incluídas.
Além disso, como informou o Money Times, a Suzano terá uma opção de compra da fatia restante (49%) da Kimberly-Clark. A opção poderá ser exercida a partir do terceiro ano após a conclusão do negócio, ou antes, em condições específicas.
Suzano (SUZB3): entenda a joint venture
O fechamento da operação está previsto para meados de 2026. A conclusão também está condicionada à aprovação dos órgãos reguladores, bem como ao encerramento de uma reorganização societária da Kimberly-Clark nas regiões envolvidas.
O movimento é visto como estratégico para a Suzano, que já manifestou interesse em diversificar seus negócios além da celulose. A companha tem entrado cada vez mais no mercado global de produtos acabados de papel tissue. Por fim, a companhia reforçou que a parceria une sua expertise industrial e eficiência operacional à força de marcas e capacidade de marketing da Kimberly-Clark, dona de nomes globais como Kleenex, Scott e Huggies.
