Efeito Trump

Taiwan ajudará empresas a se mudarem da China diante de possíveis tarifas

Trump ameaça estabelecer tarifas de 60% sobre as importações de produtos chineses pelos EUA

 Foto: Freepik
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Taiwan planeja apoiar empresas que desejem transferir sua produção da China, devido ao impacto das prováveis tarifas que o novo presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu impor ao país. A declaração foi feita nesta quinta-feira (7) pelo ministro taiwanês Kuo Jyh-huei.

Trump, que assume a presidência em janeiro de 2025, ameaça estabelecer tarifas de 60% sobre as importações de produtos chineses pelos EUA, o que representa um grande risco para o crescimento da segunda maior economia do mundo.

Empresas taiwanesas investiram bilhões de dólares na China ao longo das últimas quatro décadas, aproveitando-se dos custos historicamente mais baixos. Contudo, o governo de Taiwan está cada vez mais cauteloso, especialmente em resposta ao aumento da pressão de Pequim para aceitar as reivindicações de soberania chinesa sobre a ilha.

Kuo afirmou que o impacto das tarifas de Trump nas empresas taiwanesas que operam na China seria “bastante grande”. “Assim que possível, ofereceremos ajuda para que as empresas de Taiwan transfiram suas bases de produção”, disse ele, segundo informações do “InfoMoney”.

Brasil não parabeniza presidente eleito de Taiwan; saiba motivo 

Após mais de 72h do resultado da eleição presidencial em Taiwan, o Brasil não parabenizou Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista (DPP), pela vitória nas urnas.

Em outras ocasiões, o governo Lula demorou pouco mais de 48h para reconhecer o resultado eleitoral, como aconteceu recentemente em Bangladesh, no Egito e na Argentina.

Apesar da importância de Taiwan para a economia mundial, o reconhecimento brasileiro não deve mesmo acontecer. Isso porque o Brasil entende que Taiwan é parte da China, portanto, não considera a ilha como um país.

A pequena nação asiática tem nos EUA um grande aliado, que a reconhecem como parte da sua estratégia de estancar o crescimento chinês, o que faz com que as tensões militares estejam afloradas.

Embora sejam parceiros comerciais, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou a posição de não apoio à independência de Taiwan, em resposta às eleições em que os eleitores desafiaram a China, concedendo ao Partido Democrático Progressista seu terceiro mandato consecutivo. Este partido tem buscado limitar a influência de Pequim na região.