Foto: Reprodução Flickr
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Críticos da Tesla tentam barrar o pacote de remuneração trilionário proposto para o CEO Elon Musk, mas enfrentam uma disputa complexa. Em 6 de novembro, os investidores da montadora decidirão se aprovam o plano, avaliado em até US$ 1 trilhão, possivelmente o maior pacote executivo da história corporativa global.

O conselho da Tesla tem feito forte campanha pela aprovação. A presidente, Robyn Denholm, chegou a alertar que Musk pode deixar a companhia caso a proposta seja rejeitada.

Do outro lado, críticos de governança corporativa e líderes democratas lançaram uma ofensiva contra o pacote, classificando-o como desproporcional e concentrador de poder. Muitos deles já haviam tentado, sem sucesso, bloquear o plano de US$ 56 bilhões aprovado em 2018, ainda sob contestação judicial.

O controlador de contas de Nova York, Thomas DiNapoli, um dos principais opositores, afirmou que a proposta “não é pagamento por desempenho, mas por poder sem controle”. Ele controla o voto de cerca de 3,3 milhões de ações, o equivalente a 0,1% da Tesla.

A votação ocorre em meio a divisões políticas. Enquanto gestores democratas de estados como Nova York e Massachusetts rejeitam o plano, fundos de pensão da Flórida e do Texas, administrados por republicanos, indicaram apoio à remuneração.