Finalmente

Tivit é comprada pela italiana Almaviva

Não foi revelado o valor da transação.

Em 2010, Tivit foi comprada por R$ 1 bi (Foto: Facebook/ TIVIT/Money Times)
Em 2010, Tivit foi comprada por R$ 1 bi (Foto: Facebook/ TIVIT/Money Times)

A Tivit foi adquirida pela italiana Almaviva após uma longa busca por comprador. Não foram informados os valores da transação, disse o NeoFeed.

Com a compra, a Tivit se torna principal base de tecnologia da Almaviva na América Latina. A expectativa é de integração operacional, mantendo marcar e equipes locais a curto prazo. Usando essa nova base para escalar soluções da Almaviva em gestão de dados, automação e atendimento omnichanel, o grupo deseja se posicionar como uma alternativa às big techs.

Em 2006 o grupo Almaviva virou líder de Customer Experience no Brasil, atendendo bancos, operadoras e companhias de serviço. Agora, com a compra da Tivit, o grupo irá ampliar sua frente em serviços de alta complexidade, como nuvem híbrida, segurança e infraestrutura digital.

O Almaviva é um grupo italiano que atua tradicionalmente em TI, desenvolvendo soluções com Base em IA, automação de processos e análise de dados. A compra da Tivit é parte do plano da Almaviva de reforçar a sua presença na América Latina. A empresa também tem atuação consolidada no México,  Chile, Argentina, Peru e Colômbia, mercados que passam por forte digitalização de serviços públicos e privados.

A Tivit ganhou espaço atendendo empresas que queria se digitalizar em montar uma estrutura própria. Em 2010 a empresa foi comprada pelo private equity Apax Partners, que liderou um processo de expansão para outros países da América Latina. A transação foi feita por R$ 1 bilhão. Fontes do Neofeed acreditam que essa nova compra teve um valor muito mais alto.

Jason Wright, sócio da Apax, declarou “Foi um privilégio apoiar a Tivit nessa jornada. Agora, com a Almaviva, a empresa entra em uma nova fase com potencial de acelerar ainda mais seu crescimento.”, disse o BTG Pactual Contact.

A aprovação da compra ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)