A Uber apurou receita trimestral de US$ 13,5 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um crescimento de 20% em comparação com mesmo período de 2024. O resultado é o maior faturamento alcançado pela empresa em um trimestre, até então.
No trimestre entre julho e setembro, a companhia também bateu um outro recorde: 150 milhões de usuários ativos mensais globalmente.
De acordo com a Exame, as reservas brutas atingiram US$ 49,7 bilhões, montante acima das expectativas do mercado. A Uber espera que esse indicador fique entre US$ 52,25 bilhões e US$ 53,75 bilhões no quarto trimestre, aspecto que pode ser impulsionado pelas festas de fim de ano e maior fluxo de viagens em mercados como EUA e Europa.
O lucro operacional atingiu US$ 1,1 bilhão, 5% acima do que no ano passado, mas ainda abaixo dos US$ 1,6 bilhão projetados por analistas. A diferença foi causada por uma provisão de US$ 779 milhões, relacionada a disputas legais e tributárias envolvendo a classificação dos motoristas da plataforma e investigações que estão em andamento.
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O lucro saltou 154% e chegou a US$ 6,6 bilhões no trimestre, impactado por um ganho contábil de US$ 4,9 bilhões em créditos fiscais e US$ 1,5 bilhão em investimentos.
O desempenho acompanha a valorização de empresas do setor de tecnologia, em meio ao aumento do interesse por soluções baseadas em inteligência artificial.
Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, reforçou que a estratégia da empresa inclui a continuidade da expansão para os mercados globais de supermercados e varejo, além de investimentos em IA e veículos autônomos. A empresa já está realizando testes com carros da Waymo, subsidiária da Alphabet, dona do Google, para oferecer serviços de robotáxi em cidades dos EUA.
