Dificuldades financeiras

Unigel e credores aprovam planos de recuperação judicial

Os planos foram aceitos pela maioria dos credores detentores dos créditos das entidades envolvidas

Unigel/Divulgação
Unigel/Divulgação

A Unigel Participações comunicou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), na noite da última segunda-feira (21) que conseguiu a aprovação necessária dos credores para os dois planos de recuperação extrajudicial (RE).

O pedido de RE, juntamente com algumas de suas subsidiárias, havia sido apresentados em 20 de fevereiro de 2024, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo.

Os planos foram aceitos pela maioria dos credores detentores dos créditos das entidades envolvidas na reestruturação da Unigel, demonstrando a concordância com os termos propostos.

“Este é mais um importante passo no processo de reestruturação, e reforça o compromisso da Unigel e de seus principais credores com a melhoria da estrutura de capital da companhia, com aumento da liquidez e redução de sua alavancagem”, diz a empresa.

RE custa R$ 4 bi à Unigel 

Conforme os planos de recuperação da Unigel, aproximadamente R$ 4,14 bilhões serão reestruturados em novos instrumentos de dívida e títulos participativos conversíveis, que serão entregues aos credores em troca do cancelamento dos créditos atuais.

O valor final dos títulos reestruturados dependerá da adesão dos credores à emissão das novas notas de recursos.

Os planos também preveem que a Unigel emitirá US$ 120 milhões em novas notas, com vencimento em dezembro de 2027. 

Todos os credores abrangidos terão o direito de participar da emissão das novas notas e, além das notas, receberão uma participação acionária agregada de 50% na companhia, caso optem por participar.

Os planos de recuperação extrajudicial (RE) da Unigel incluem a emissão de US$ 120 milhões em novas notas, com vencimento programado para dezembro de 2027. Todos os credores abrangidos terão a oportunidade de participar dessa emissão.

Aqueles que optarem por participar não apenas receberão essas novas notas, mas também, coletivamente, uma participação acionária de 50% na empresa.

A implementação dos planos de recuperação depende do cumprimento de várias condições, incluindo a aprovação dos planos pelo tribunal responsável e o reconhecimento dos mesmos pelo Tribunal de Insolvências de Nova York.