O impacto das sobretaxas de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros, anunciadas na segunda-feira (10) pelo presidente dos EUA, Donald Trump, deve ser pequeno nos resultados da Usiminas (USIM5). A avaliação foi feita pelo diretor da companhia, Miguel Camejo, nesta sexta-feira (14).
“As exportações da Usiminas para os Estados Unidos são muito baixas, representando menos de 2% nos últimos dois anos. Então, o impacto direto é muito baixo”, disse o executivo em teleconferência de resultados da empresa, de acordo com o Valor.
Camejo também destacou que as exportações de produtos laminados planos do Brasil para os EUA já chegam a cerca de 400 mil toneladas e estavam limitadas, até o momento, por cotas definidas pelo país. Por esse motivo, o impacto para a empresa é reduzido.
O executivo acrescentou que ainda é cedo para avaliar o impacto no mercado de placas, tanto no cenário local quanto internacional. “Vamos aguardar como esse mercado evolui, como será a reacomodação entre oferta e demanda e as potenciais negociações que, sem dúvida, ocorrerão entre Brasil e Estados Unidos nesse sentido”, afirmou.
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A Usiminas (USIM5) informou que sua subsidiária integral, a Usiminas International S.à r.l, captou US$ 500 milhões via emissão de sênior notes, com vencimento em 2032 e cupom de 7.500.
As notes serão total, incondicional e irrevogalmente garantidas pela companhia e a conclusão da operação é estimada para o dia 27 de janeiro de 2025, %, as informações foram apuradas pelo portal InfoMoney.
Os recursos obtidos serão utilizados para a recompra de todos e quaisquer sênior notes em circulação, com vencimento em 2026 e taxa de juros de 5,875%, sendo que o montante restante será utilizado para fins corporativos gerais.
