A Vale (VALE3) anunciou nesta quarta-feira (2) uma revisão para baixo em sua estimativa de produção de aglomerados de minério de ferro para 2025.
A projeção agora é de 31 a 35 milhões de toneladas, ante a faixa anterior de 38 a 42 milhões.
Segundo fato relevante, a mineradora atribui a mudança às atuais condições do mercado de pelotas. A companhia destacou que todas as demais estimativas permanecem inalteradas.
A Vale informou ainda que, nesse contexto, decidiu antecipar manutenções preventivas na usina de pelotização de São Luís (MA), que terá a produção paralisada ao longo do terceiro trimestre.
O pellet feed, que seria utilizado como insumo nas pelotizadoras, será direcionado às vendas de finos de minério de ferro, o que, segundo a empresa, otimiza a geração de valor do portfólio de produtos.
Vale (VALE3) define aplicação de metade dos R$70 bi no Novo Carajás
A Vale (VALE3) decidiu aplicar metade dos R$70 bilhões previstos no Programa Novo Carajás até 2030.
A mineradora vai usar esses recursos para expandir minas, aumentar a produção de minério de ferro para 200 milhões de toneladas por ano e elevar a extração de cobre em 32% no estado do Pará.
Além disso, a empresa analisa os melhores alvos para aplicar o restante do investimento. Esses projetos ainda precisam obter licenciamento ambiental.
Durante encontro com jornalistas em Parauapebas (PA), o diretor do Corredor Norte da Vale, Gildiney Sales, detalhou os planos da empresa.
“Estamos buscando novos corpos minerais. O principal projeto em andamento é o +20, na Serra Sul, que envolve quase US$ 3 bilhões. Também investimos na Usina 1, em Serra Norte”, afirmou.