XP avalia

Vivara (VIVA3) fecha acordo com acionistas após saída de Kaufman e Kruglensky

Embora não tenha havido alterações no número de ações vinculadas ao acordo, a XP Investimentos avalia que haverá uma atualização

Vivara/divulgação
Vivara/divulgação

A Vivara (VIVA3) anunciou na segunda-feira (6) o segundo aditivo ao acordo de acionistas, após a venda das participações de Marcio Kaufman e Paulo Kruglensky para o fundador e atual presidente do conselho da companhia, Nelson Kaufman.

Com a operação, Kaufman e Kruglensky deixam o quadro de acionistas da joalheria, e a participação de Nelson Kaufman aumenta de 19,7% para 25,7%.

Vale destacar que a participação de Marina Kaufman no acordo permaneceu em 14%, mantendo a participação total da família em 39,7%.

Embora não tenha havido alterações no número de ações vinculadas ao acordo, a XP Investimentos avalia que haverá uma atualização com a consolidação da posição mais ativa de Nelson Kaufman na companhia, após seu retorno como Chairman em março de 2024.

Os analistas da XP ressaltam que o acordo segue válido por 15 anos a partir de outubro de 2022, com renovação automática por mais 10 anos após esse período. Segundo o “InfoMoney”, as ações vinculadas permanecem travadas enquanto o acordo estiver em vigor.

Vivara (VIVA3) lucra R$ 107 mi no terceiro trimestre, alta de 40% 

Vivara (VIVA3) apresentou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, registrando um lucro líquido de R$ 107,2 milhões, o que representa um aumento de 40,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O desempenho da companhia foi impulsionado por uma operação eficiente, além de maior depreciação e amortização relacionadas aos investimentos na nova unidade em Manaus, acréscimo nas despesas financeiras e o reconhecimento de créditos extemporâneos de IRPJ.

Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 149,7 milhões, uma alta de 23,6% em comparação com o terceiro trimestre de 2023.

Esse crescimento reflete ajustes nas despesas, otimização da estrutura administrativa e um aumento no crédito presumido decorrente da intensificação da produção em Manaus.