A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou a base de dados do mercado de telecomunicações do Brasil referente a julho de 2024. Os números foram bem recebidos pelas casas de análise. O Goldman Sachs, por exemplo, destacou o forte desempenho da Vivo (VIVT3) tanto no pós-pago móvel quanto na banda larga fixa.
Além disso, o Goldman Sachs também sinalizou, além das melhorias da Vivo (VIVT3), as melhorias da Claro na banda larga, mas pontuou a desaceleração no pós-pago móvel.
Já a TIM (TIMS3), na avaliação da casa, seguiu com ganhos sólidos no segmento pós-pago.
Na operação móvel, o avanço do pós-pago continua firme em todo o mercado, liderado pela Vivo (mais de 363 mil adições líquidas não-M2M), seguida pela TIM (mais de 182 mil, desaceleração em relação) e pela Claro (mais de 105 mil, desaceleração em relação aos números de junho). Segundo o “InfoMoney”, as perdas líquidas no pré-pago desaceleraram em seguida, embora ainda estejam acima da maior parte dos trimestres anteriores.
Já no que diz respeito à banda larga, a Claro acelerou suas adições líquidas em julho para 26 mil (em comparação com mais de 15 mil em junho), enquanto a Vivo adicionou 53 mil, mantendo o mesmo ritmo de junho.
Vivo (VIVT3) está pronta para fazer novas aquisições
Não foram apenas as receitas e o lucro da Telefônica Brasil/Vivo (VIVT3) que se destacaram no segundo trimestre de 2024 (2T24).
O balanço divulgado na noite de ontem (29) também revelou uma redução significativa no nível de endividamento da empresa.
A relação entre dívida líquida e Ebitda caiu 3,7% em relação aos primeiros três meses do ano, atingindo 0,5 vez. Com esse nível de alavancagem, a companhia está em uma “posição favorável para uma possível consolidação”, conforme indicaram os analistas do Itaú BBA.
“Nosso nível de endividamento baixo e caixa positivo nos dá flexibilidade para realizar operações”, admitiu Christian Gebara, CEO da Vivo, em coletiva de imprensa sobre os resultados trimestrais.