Sou muito melhor

VP do Banco do Brasil (BBAS3) rejeita comparação com bancos privados

O dirigente destacou que o BB atua em segmentos que seus concorrentes ambicionam entrar: para os privados, o agro está virando 'pop' agora

Fonte: Divulgação
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Geovane Tobias, vice-presidente financeiro do Banco do Brasil, disse que a instituição não precisa convencer analistas de sua capacidade em entregar resultados. O comentário foi feito durante apresentação de resultados do quarto trimestre da companhia.

“Eu não sou o Itaú, sou muito melhor que o Itaú” disse referindo-se ao maior banco privado do país. O dirigente destacou que o BB atua em segmentos que seus concorrentes ambicionam entrar: Para os privados, o agro está virando ‘pop’ agora, mas para nós o agro é ‘pop’ há muito tempo”, disse Tobias.

Como apurou o jornal Valor Econômico, o executivo ainda lembrou que analistas indicavam um pico de lucro para o BB há dois anos, resultado que não aconteceu. Os lucros da instituição permanecem crescendo e Tobias afirma que escolhem ver o copo meio cheio ou meio vazio.

Agronegócio provisionado

Tobias disse que a situação do agronegócio no país ainda pode se agravar ao longo do primeiro semestre, com melhora a partir da segunda metade do ano. Tarciana Medeiros, atual presidente da instituição, disse que há uma previsão melhor para o agro com o risco de crédito se acomodando.

“Desde o ano passado falávamos que era esperada pressão maior para o agro”, disse Tarciana. “O agro vem apresentando desde o terceiro trimestre alguns soluços que exigiram reforço de provisionamento”, afirmou ainda Tobias.

O vice-presidente de riscos do Banco do Brasil, Felipe Prince, comentou que 0,5 ponto percentual da inadimplência do agro é de clientes em RJ (recuperação judicial). Já Tobias acrescentou que a expectativa para este ano é de safra recorde no agro. “Passada a turbulência, vamos colher frutos.”

Banco do Brasil (BBAS3) espera lucrar até R$ 41 bilhões em 2025

Banco do Brasil (BBAS3) projeta um lucro líquido ajustado de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões em 2025, como divulgou a instituição nesta quarta-feira (19). Dessa forma, é possível que o resultado tenha uma queda de até 2,4% em relação a 2024, com R$ 37,9 bilhões, ou uma alta de até 8,2%.

As expectativas para este ano são de uma margem financeira bruta entre R$ 111 bilhões e R$ 115 bilhões (altas de 6,8% e 10,7%, respectivamente). Já em relação à receita com prestação de serviços, o banco prevê de R$ 34,5 bilhões a R$ 36,5 bilhões (entre queda de 2,8% e alta de 2,8%).


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