
A multinacional chinesa Xiaomi, teve sua receita acrescida em 48,8% no quarto trimestre de 2024. O valor de 109 bilhões de yuans (aproximadamente US$15,09 bilhões) superou as expectativas de analistas da Reuters. O resultado fez a companhia aumentar a meta de entregas de veículos elétricos, um de seus campos mais recentes, para 350 mil em 2025.
O balanço divulgado segunda-feira (17), revelou que o lucro ajustado também subiu, com um crescimento de 69,4%, alcançando 8,32 bilhões de yuans (aproximadamente US$11 bilhões), mais do que o estimado pelos analistas, que previam 6,39 bilhões de yuans. As ações da Xiaomi subiram 3,3%, refletindo a confiança dos investidores em suas estratégias.
O segmento de veículos elétricos cresceu, registrando 32,1 bilhões de yuans em receita, impulsionado pela entrega de 135.000 unidades do sedan SU7. Em termos de smartphones, a Xiaomi alcançou 42,7 milhões de unidades enviadas, o que representou um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2023, consolidando-se como o terceiro maior fabricante de celulares no mundo.
Tesla (TSLA34) e BMW processam UE por tarifas sobre carros elétricos
A Tesla (TSLA34), do bilionário Elon Musk, e a BMW estão processando o braço executivo da UE (União Europeia), o que amplia o leque de montadoras descontentes com as tarifas que chegam a 45% sobre as importações de veículos elétricos para o bloco.
O site do Tribunal Geral da UE aponta que os dois fabricantes de veículos elétricos apresentaram desafios não especificados contra a Comissão Europeia na semana passada.
A ação judicial de Musk elevou as tensões com a UE. Embora o bilionário tenha incomodado políticos europeus por seu apoio a partidos de extrema direita, como o AfD, da Alemanha, ele também esteve na mira da UE devido à falta de moderação de conteúdo em sua plataforma X (antigo Twitter).
A BMW afirmou, em comunicado, que as taxas da UE sobre veículos elétricos “não fortalecem a competitividade dos fabricantes europeus”, “prejudicam o modelo de negócios das empresas globalmente ativas”, “limitam o fornecimento de carros elétricos aos clientes europeus” e “podem, portanto, até mesmo desacelerar a descarbonização no setor de transportes”. As informações foram obtidas pela Bloomberg.