O banco Safra afirmou manter uma visão positiva quanto ao avanço na fusão entre as petroleiras Enauta (ENAT3) e 3R Petroleum (RRRP3). Conforme projeção da instituição, o acordo criará um grande player para o segmento de petróleo e gás do Brasil.
No relatório do Safra, os analistas mencionam uma posição de privilégio da 3R e da Enauta na participação em novos movimentos de consolidação, além de desbloquear sinergias, potencialmente.
No memorando de entendimentos assinado pela 3R, consta o encaminhamento da fusão, que inclui, também, a participação da Maha Energy Offshore.
“A transação cria uma entidade maior com um portfólio diversificado de ativos, potencialmente desbloqueando recursos financeiros, operacionais, e sinergias fiscais, além de combinar duas equipes de gestão experientes”, disseram os analistas Conrado Vegner e Vinícius Andrade, que assinaram o documento.
Para o Safra, a administração da Enauta passou a visão de que há oportunidades para explorar campos nos ativos de ambas as empresas. Conforme o banco, elas seriam favoritas para agregar volumes com menos custos de produção, antes de chegar à exploração pura na carteira, de acordo com o “Suno Notícias”.
Notícias Relacionadas
Décio Oddone, presidente da Enauta, deve ter o mesmo cargo na empresa que surgir da fusão, ao passo que o presidente do conselho de administração deve ser escolhido por indicação dos acionistas da 3R, disse o Safra.
Enauta (ENAT3) e 3R (RRRP3) devem finalizar fusão no 1º semestre
A Enauta (ENAT3) tem expectativas de finalizar o acordo de fusão com a 3R Petroleum (RRRP3) até o fim do primeiro semestre deste ano, disse Décio Oddone, CEO da primeira companhia.
O executivo que comanda a Enauta falou à Reuters nesta quarta-feira, após o anúncio, por ambas as petroleiras, quanto às suas intenções, em um memorando de entendimento.
Os rumos do negócio entre a 3R e a Enauta devem seguir rapidamente. Isto porque o acordo beneficia as duas empresas, acrescentou Oddone.
