Um projeto de lei que restringe as lojas de aplicativos de companhias dominantes do mercado como Google (GOOGL), da Alphabet, e Apple (AAPL) foi aprovado na quinta-feira (3) pelo Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos. O movimento impede grandes lojas de aplicativos de exigir o uso de seu sistema de pagamento por parte de clientes.
A medida foi liderada pelos senadores Amy Klobuchar e Richard Blumenthal (democratas) e Marsha Blackburn (republicana). Blumenthal destacou o percentual de 30% que a Apple e o Google recebem por aquisições e assinaturas e nos aplicativos sinalizam um “poder monopolista” e aumenta os preços aos consumidores, como foi dito anteriormente pelo Money Times.
Já Blackburn acusou disse que os executivos eram “arrogantes” e os acusou de se recusarem a atender o Congresso norte-americano.
A Apple manifestou, em uma carta aos legisladores declarou que a medida favorece “side-loading”, ou carregamento de aplicativos em seus dispositivos sem utilizar a App Store da companhia.
Já o Google reduziu a comissão cobrada pelo uso de seu sistema de pagamento.
“O projeto de lei pode destruir benefícios ao consumidor fornecidos pelos sistemas de pagamento atuais e distorcer a concorrência ao isentar as plataformas de jogos, o que equivale ao Congresso tentar escolher artificialmente vencedores e perdedores num mercado altamente competitivo”, declarou o vice-presidente de políticas públicas do Google, Mark Isakowitz.