China e EUA (Reprodução: Kaboompics/pexels)
China e EUA (Reprodução: Kaboompics/pexels)

Os EUA e a China fecharam uma trégua comercial de um ano após a primeira reunião entre Donald Trump e Xi Jinping. Esse é o primeiro acordo do tipo em seis anos e foi firmado durante a cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), em Busan, na Coreia do Sul. O anúncio foi feito na madrugada desta quinta-feira (30).

O acordo firmado entre os dois presidentes suspende restrições e tarifas que vinham elevando as tensões entre as duas maiores economias do mundo.

Impacto da trégua comercial

De acordo com o comunicado conjunto, Washington e Pequim adiaram por um ano a implementação de medidas que afetariam setores estratégicos. Segundo o InfoMoney, a China suspendeu os controles de exportação sobre terras raras, enquanto os Estados Unidos congelaram a ampliação de restrições tecnológicas a subsidiárias de empresas chinesas.

Trump afirmou que o “problema das terras raras foi resolvido” e classificou o encontro como “incrível”. O presidente também declarou que as negociações serão revisadas anualmente, mas podem se estender por mais tempo.

O entendimento evita a reativação de tarifas que poderiam superar 100% em alguns produtos.

Fed corta juros em 0,25 ponto e ignora ‘crise de dados’ nos EUA

Fed (Federal Reserve) anunciou nesta quarta-feira (29) um corte de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros dos EUA, que passam a variar entre 3,75% e 4% ao ano, conforme decisão do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto).

O movimento representa o segundo corte consecutivo promovido pela autoridade monetária, em uma decisão amplamente antecipada pelo mercado. Em setembro, o Fed já havia reduzido os juros em 0,25 ponto percentual — o primeiro recuo desde dezembro.

A autoridade monetária norte-americana destacou que segue atenta aos dois pilares do seu duplo mandato — o controle da inflação e a promoção do pleno emprego —, reconhecendo um cenário econômico incerto e um aumento dos riscos de desaceleração no mercado de trabalho.