O China Evergrande Group vem se tornando a maior preocupação financeira em um país onde não há escassez. Com US$ 300 bilhões em passivos e links para uma miríade de bancos, Evergrande enviaria ondas de choque através do sistema financeiro e a economia em geral deveria acontecer uma calamidade. As informações são do Bloomberg.
Hui Ka Yan, o proprietário bilionário, tentou tranquilizar os banqueiros de que a imobiliária se recuperará, mesmo com os rombos no preço das ações e seus títulos mostrando uma potencial inadimplência.
Os investidores não têm certeza como. Eles também se perguntam se as gigantes empresas chinesas ainda são consideradas grandes demais para falir pelo governo central, que preza pela estabilidade – e o que acontece se não forem.
Hui criou a Evergrande (antes o Grupo Hengda) em 1996 na cidade de Guangzhou, no sul, e cresceu no incorporador imobiliário, em grande parte por meio de empréstimos. Além da construção civil, com investimentos em veículos elétricos (Evergrande New Energy Auto), o grupo tem uma unidade de produção de internet e mídia (HengTen Networks), um parque temático (Evergrande Fairyland), um clube de futebol (Guangzhou FC) e uma água mineral e empresa de alimentos (Evergrande Spring), entre outras.
O lucro básico ajustado de foi de 30,1 bilhões de yuans (US $ 4,7 bilhões) para 2020, a segunda queda anual consecutiva, e a receita não atingiu as estimativas dos analistas.