A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou nesta quarta-feira (14) a meta de arrecadar US$ 1 bilhão com a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada pelo Brasil. O valor representa quase o dobro dos US$ 570 milhões gerados na edição de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia.
A informação foi divulgada pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, durante o Fórum de Investimentos Arábia Saudita-EUA 2025, em Riad. Infantino destacou o crescimento exponencial do futebol feminino e enfatizou que os recursos obtidos serão reinvestidos na modalidade.
“O futebol feminino e as mulheres no futebol são extremamente importantes. Está crescendo exponencialmente, e nossa meta é ter uma receita de US$ 1 bilhão somente com a Copa do Mundo Feminina para reinvestir no futebol feminino”, afirmou Infantino.
Brasil sediando a Copa do Mundo Feminina de 2027
A escolha do Brasil como sede do torneio marca a primeira vez que a competição será realizada na América do Sul. O país conta com estádios modernos, utilizados na Copa do Mundo masculina de 2014, o que reduz custos com infraestrutura e aumenta a viabilidade econômica do evento.
A edição de 2023 já demonstrou o potencial comercial do torneio, com público recorde nos estádios, audiência global estimada em 2 bilhões de pessoas e receita comercial significativa. A expectativa é que a edição de 2027 supere esses números, impulsionada pelo crescente interesse no futebol feminino e pela infraestrutura existente no Brasil.
Expansão e globalização do futebol feminino
Além disso, a FIFA planeja expandir o torneio para 48 seleções na edição de 2031, prevista para ser realizada nos Estados Unidos, o que aumentará o número de jogos e as oportunidades comerciais.
Infantino também ressaltou o potencial de mercados fora da Europa, como Arábia Saudita e Estados Unidos, para gerar receitas significativas, reforçando a estratégia da FIFA de globalizar e profissionalizar o futebol feminino. As informações são do portal Exame.