Há uma sinergia entre o setor público e privado, no que diz respeito ao segmento de entretenimento. Assim iniciou a fala de Léo Góes, sócio da Online Entretenimento, um dos convidados da conversa que discutiu “Os bastidores do show business” no Finance Day.
O evento, em evento organizado pelo BP Money e pelo BN Hall, coluna social do Bahia Notícias, ocorreu na noite da última quarta-feira (21) e contou com a presença de grandes nomes para falar sobre como o setor movimenta a economia brasileira.
Na ocasião, Dody Sirena, ex-empresário do cantor Roberto Carlos e realizador de grandes eventos; o sócio da On-line Entretenimentos, Léo Góes; e o presidente da Saltur (Empresa de Turismo de Salvador—BA), Isaac Edington, trouxeram suas reflexões sobre o tema, além dos desafios para o setor.
Os benefícios e os desafios da união entre o setor público e privado para o segmento de entretenimento foram um dos temas destaques da noite.
Na perspectiva de Léo Góes, o “mercado [de entretenimento do setor] público expandiu muito e começou a ter um público que antes não existia, e isso, para nós [empresários] do [setor] privado, é muito positivo”.
Em complemento à fala de Góes, o executivo Dody Sirena pontuou que, em relação à promoção de eventos, a “máquina pública” deveria ser uma aliada. Segundo ele, o que faz uma cidade ser escolhida para uma turnê, por exemplo, é a sua capacidade de gerar receita.
Finance Day levará novas propostas ao setor de eventos, diz realizador
Nicolau Eloy, um dos sócios fundadores do BP Money e idealizadores do Finance Day, reforçou o intuito de “fortalecer o ecossistema baiano do entretenimento e turismo, que tanto sofreu por causa da pandemia”.
O empresário afirmou que o evento traz novas propostas sobre os negócios no mundo Business, tema quase nunca abordado em Salvador, mesmo com a força que a cidade tem para o setor, especialmente no período de carnaval.
Ao ser questionado sobre as dificuldades que a pandemia trouxe para a entretenimento, Eloy afirmou que, entre os dilemas vividos com a produção de eventos públicos e privados, o grande ponto é que os empresários, hoje, fazem “muitas coisas separadas”.
“Quanto mais unidos os empresariados do entretenimento estiverem, melhores serão as condições para realizar eventos, melhores serão as condições de financiamento, e assim, consequentemente, melhores serão as margens desse negócio”, finalizou.