Turismo de negócios

Finance Day reúne executivos do Show Business de Salvador

"Nos shows nacionais Salvador já é roteiro obrigatório no mercado do nordeste”, afirmou Dody Sirena

Fotos: André Carvalho / BN Hall
Fotos: André Carvalho / BN Hall

Na terra do carnaval, que se destaca pelos seus grandes eventos culturais, parte dos executivos de alto escalão são do ramo do entretenimento. O cenário desenhado é o da capital baiana, que não só se destaca pelos seus eventos, mas também pelo alto fluxo de turistas nacionais e internacionais, reforçando sua posição como um importante destino para o turismo de negócios.

Foi pensando nesse cenário que empresários do ramo marcaram presença, na última quarta-feira (22), no Finance Day, em evento organizado pelo BP Money e pelo BN Hall, coluna social do Bahia Notícias, para discutir temas cruciais como negócios, investimentos e o setor de entretenimento.

À reportagem, Dody Sirena, uma das figuras mais influentes do setor de entretenimento e artes no Brasil, explicou que o evento é relevante para reforçar a parceria do mercado publicitário, “somente a venda de ingresso nem sempre justifica um investimento, é importante que haja receitas adicionais”, afirmou o executivo.

“Quando um investidor traz uma turnê internacional ele seleciona as cidades em que o retorno financeiro seja viável, logisticamente falando. Salvador tem correspondido muito e por isso tem vindo bastante shows internacionais pra cá” afirmou e complerou ressaltano os shows de artistas brasileiros: “Já nos shows nacionais Salvador já é roteiro obrigatório no mercado do nordeste”.

Além disso, o empresário reforçou a importância dos incentivos das autoridades governamentais para impulsionar o setor.

“A parceria com poder público também é importante, para que eles possam criar a facilidade para o empreendedor investir. Essa visão empresarial é importante para que cada vez mais possa fomentar, despertar o interesse para grandes investimentos”, disse.

Finance Day: Dody Sirena fala sobre problemas de logística para realizar eventos

Sirena, que já realizou eventos como Tomorrowland e UFC Brasil, explicou que o Estado precisa ser um participante ativo, auxiliando o setor privado com o fornecimento de estrutura para que seja possível a realização de grandes eventos, que, consequentemente, geram empregos.

Essa estrutura, de acordo com Sirena, envolve, além da complexidade regulatória, questões logísticas. O executivo mencionou a cidade de Salvador como exemplo, afirmando que o município “tem uma deficiência de lugares para a realização de grandes eventos”.

O presidente da Saltur, Isaac Edington, afirmou que esse movimento de “prefeitura trabalhando em conjunto com a iniciativa privada é muito poderoso”.