A Provi anunciou, através de um post no site da empresa, na última quarta-feira (27), que cortou 23% de sua força de trabalho, um total de aproximadamente 70 funcionários. A fintech de financiamento estudantil contava com 300 empregados.
“Estamos reduzindo 23% do nosso time. Foi uma decisão necessária para nos adequarmos ao cenário macroeconômico atual, mantendo o compromisso com o nosso propósito de facilitar o acesso à educação no país, o desenvolvimento sustentável e assegurar nossa jornada de crescimento”, disseram Fernando Franco e Mario Perino, diretores da empresa.
“Cada pessoa colaboradora que saiu foi essencial para a história da Provi e contribuiu diretamente para que tornássemos possível o acesso à educação para mais de 220 mil alunos”, complementaram em nota.
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De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, a startup teria dito aos funcionários, há cerca de um mês, que não faria demissões em massa. As equipes só teriam recebido um aviso sobre a diminuição de contratações para os próximos meses.
A Provi tem prestado um serviço de apoio aos colaboradores que foram desligados pela companhia nesta semana. A fintech estendeu o uso do vale-refeição e alimentação Flash até agosto e aumentou o prazo do plano de saúde corporativo até setembro.
A Provi nasceu em 2018 com o objetivo de “transformar o cenário educacional brasileiro”. Em 2021, a companhia atingiu a marca de mil pessoas financiadas. A empresa lançou, em 2019, com o apoio do Banco Central o “ISA”, modelo de financiamento em que os estudantes só pagam pelo curso depois de conseguir um trabalho na área.