Ford reverte prejuízo de US$ 3 bi em lucro de US$ 1,8 Bi no 1t23

Ford informou que perdeu US$ 722 milhões no primeiro trimestre com produção de carros elétricos

A Ford relatou que alcançou um lucro líquido de US$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2023, o resultado mostra que a companhia reverteu o prejuízo líquido de US$ 3,1 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado na terça-feira (2).

A receita trimestral da Ford aumentou 20% em relação ao ano anterior, para US$ 41,5 bilhões. Já a receita com as vendas automotivas superou a esperada pelo consenso Refinitiv,  ficou em US$ 39,09 bilhões, contra US$ 36,08 bilhões projetado pelo consenso.

A empresa também reiterou sua orientação de EBIT ajustado para o ano de 2023 de US$ 9 bilhões a US$ 11 bilhões, com fluxo de caixa livre ajustado de cerca de US$ 6 bilhões.

A companhia apontou que a nova abordagem para os veículos elétricos estão reduzindo drasticamente o custo de seus primeiros produtos de alto volume, enquanto desenvolvem rapidamente veículos inovadores de próxima geração desde o início.

Contudo, empresa perdeu US$ 722 milhões no primeiro trimestre com este tipo veículo.

Ford investe em fábrica argentina para lançar Nova Ranger

A Ford iniciou este mês os testes para produção da Nova Ranger na fábrica de Pacheco, região metropolitana de Buenos Aires, capital da Argentina. A picape será lançada nos mercados da América do Sul no segundo semestre.

A Ranger já é produzida no país, mas, segundo a direção da montadora americana, a picape que começa a ser produzida é totalmente nova. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

De acordo com a publicação, a unidade industrial argentina recebeu investimento de US$ 660 milhões, foi modernizada e passou a ter, para produzir a nova Ranger, processos de fabricação conectados. Trata-se de uma fábrica digital, com informações de processos em tempo real.

A Ford argentina tem, agora, uma nova linha de prensas, mais veloz, e a área de carrocerias ganhou 318 robôs. Por meio de câmeras e sensores, que usam inteligência artificial, as linhas de produção são monitoradas em tempo real. Com as mudanças, a capacidade instalada foi ampliada em cerca de 70%, para 110 mil veículos.

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